segunda-feira, 28 de abril de 2008

Uma máquina de fazer gols

Coisa inexplicável! Podia a bola vir por baixo ou de preferência por cima que ele guardava. De quem estou falando? De um dos maiores goleadores que vi jogar futebol: Jardel. Ele não tinha habilidade com os pés, mas de cabeça era um gênio. A técnica com os pés ele deixava para os parceiros na época no Grêmio Paulo Nunes, Arce e Carlos Miguel. Mas era levantar a bola na área e correr para o abraço. Era gol na certa. O cara metia medo nos adversários que não sabiam como marcar esse centroavante. De 1995 até 2003, Jardel marcou praticamente um gol por partida. Foi ídolo também no Porto e Sporting, ambos de Portugal e no Galatassaray da Turquia. Aos 34 anos ele tenta voltar a jogar por um grande clube. Numa entrevista emocionante ao programa Esporte Espetacular da Rede Globo, o goleador contou o inferno astral que viveu. Muito pela imaturidade e com o sucesso que como se diz “subiu para a cabeça”. Logo a dele que era a referência dos gols e da alegria dos torcedores. Jardel sem envolveu com drogas e confessa que usava cocaína durante as férias e parou de usar há dois meses. O que ele pede agora é uma chance para recomeçar. A pretensão do atleta é conseguir uma vaga no Grêmio (onde foi ídolo) ou no Vasco (time que iniciou a carreira). O vice de futebol do tricolor gaúcho André Krieger não descartou essa possibilidade, mas ressaltou que a prioridade de contratação é outra. Na última semana se comentou que o Vasco estaria levando o jogador para fazer dupla com Edmundo. Particularmente acho que ele acabou para o futebol. Sempre fui contra repatriar um jogador após a sua saída pois dificilmente ele consegue render o mesmo do passado. Mas é inegável que caso o Grêmio venha contratar o velho craque seria uma jogada de marketing. Com a escassez de craques, provavelmente lotaria o Salgado Filho para receber o jogador. Mesmo assim é um investimento arriscado e não sei se vale a pena fazer isso.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O imortal Colorado

A quem diga que a sorte que estava na azenha passou para o Beira-rio; ou que a tão falada imortalidade tricolor agora é colorada. Descordo das duas possibilidades. O que existe é competência de gestão e trabalho em grupo. E isso o Internacional demonstrou ao derrotar em casa o Paraná por 5x1. Mesmo com o resultado adverso, pois saiu perdendo por um a zero em Porto Alegre e já havia perdido em Curitiba por 2x0 para o time paranista, o colorado encontrou forças para reverter a situação adversa. Confesso que não acreditava nessa proeza. A luta e o empenho dos atletas foram recompensados ao final do jogo. O Internacional tem tudo para ter um ano de conquistas. Mesmo tendo que enfrentar a eterna touca o Juventude na final do gauchão, o time comandado pelo capitão Fernandão tem tudo para levar a taça. O plantel é mais qualificado do que a equipe da serra gaúcha. É claro que o futebol não é uma ciência exata ou como diria Joseph Klimber “A vida é uma eterna caixinha de surpresa”. O retrospecto nos dois confrontos na fase de grupos é favorável ao Juventude que derrotou o Inter nas duas partidas. Mas acho que a moral da vitória desta quarta-feira aliada com a gana de derrubar o esteriótipo de vítima contra o Ju são fatores interessantes que fazem do colorado o favorito ao título do gaúchão 2008.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Capital Inicial Ao Vivo na Esplanada

Tendo como paisagem o congresso nacional ao fundo, o Capital Inicial
gravou o seu DVD Ao vivo. A banda liderada por Dinho Ouro Preto privilegiou canções dos discos após a gravação do acústico MTV. É claro que não faltaram clássicos desse disco que foi o principal na carreira do grupo como Primeiros Erros e Natasha. Das músicas mais antigas rolou Independência, Fátima e no “bis” teve Fogo, Veraneio Vascaína e Música Urbana. A gravação foi legal, teve ainda a versão ao estilo da banda para Mulher de Fases dos raimundos. O capital teve que refazer três canções pois o público invadiu o palco. A regravação aconteceu em Primeiros Erros, a vida é minha e A sua maneira (música que fecha o Show)
Fica a expectativa pelo lançamento desse material. O público na esplanada dos ministérios era muito grande. A estimativa é de que durante todo o dia (21/04 – Aniversário de Brasília) mais de 1 milhão de pessoas tenham circulado pelo local. Na hora do show do Capital tinha mais ou menos 500 mil pessoas.

Algumas músicas do Show
Mais / O mundo / Como devia estar / Independência / Geração Coca-cola / Olhos Vermelhos / Algum dia / Não olhe pra trás / Por enquanto / A vida é minha (eu faço o que eu quiser) / Eu Nunca Disse Adeus / Aqui / Quatro vezes você / Eu vou estar / Que país é este / Mulher de Fases / Fátima / A sua Maneira /
Bis: Fogo, Veraneio Vascaína e Música urbana

segunda-feira, 21 de abril de 2008

"Deixa a onda te levar"

Um show com vitalidade e muita pegada rock. Essa foi a apresentação dos Engenheiros do Hawaii em Brasília. Um ótimo espetáculo! O público cantou do inicio ao fim todas as músicas. Interação completa com os artistas. Por falar em público, não sabia que os fã tinham também se renovado tanto. Nesse show tinha gente que dos 5 aos 50 anos. Por sinal, uma menina que devia ter mais ou menos uns 5 anos cantava todas as canções da banda e no fim do show ganhou as baquetas do baterista Gláucio Ayala.

Tocando em Casa...

Foi mais ou menos assim o show. A sensação era de que eles estavam à vontade e tocando em casa. Pelo menos eu estava me senti em casa.... hehehe. Na turnê 2008 de Novos Horizontes está com uma pegada mais rock. Pelo fato do baixista Bernardo Fonseca ter saído dos Engenheiros, Humberto assumiu novamente o baixo. Em função disso, novas versões para antigas canções e a volta da guitarra ao som dos caras. Quanto vale a vida e Ilex Paraguarienses foram incluídas no show. Além disso, a apresentação mistura muito bem as músicas dos dois últimos discos Acústico MTV e Novos Horizontes. Carlos Maltz participou cantando as músicas Cinza, Depois de nós e tocando bateria em Revolta dos Dandis. Humberto se desdobra no contra-baixo; viola caipira, gaita e piano. Só faltou tocar bateria.

Set List


Essas as canções do Show dos Engenheiros (Não necessariamente nesta ordem)

O papa é Pop / Até o fim / No meio de Tudo / 3ª do plural / Toda forma de Poder / Vertical / Vida Real / Cinza / Depois de Nós / Pose / A onda / Parabólica / Terra de gigantes - Quanto vale a vida / Novos horizontes - Alívio Imediato / 3x4 / Ilex Paraguarienses / Dom Quixote / Refrão de Bolero/ Luz / Infinita Higway / Somos quem podemos Ser / A montanha / Surfando karmas e DNA / Pra ser Sincero / Piano Bar / Armas Químicas e Poemas / Revolta dos Dandis

quarta-feira, 16 de abril de 2008

No caminho tinha uma lata Chapolin

Pois é, nos encontros e desencontros da vida a gente se depara com obstáculos. Às vezes isso fica no subconsciente das pessoas ou é uma referência as dificuldades do dia-a-dia. Uma dívida, um trabalho a ser executado, um amor que perde o sentido. Esse seria o lado poético da coisa. Mas nem sempre é assim. No caminho sempre há pedras, ou melhor, lata de tinta. E elas aparecem justamente quando não é hora. Sem rodeios vamos à história. Depois de um prelúdio “bonitinho” vamos voltar para a “várzea”, ou seja, a vida como ela é. No corre-corre rotineiro, de pauta em pauta, e na reta final da reforma na rádio chega o momento dos acabamentos. E nisso vem a pintura externa do local. Até ai vai tudo bem. Mas um repórter estabanado e com pressa não vê algumas coisas pela frente, apenas dá passadas largas para chegar ao seu destino. Como diria o grande herói da Tv não contava com a minha astúcia. Ou a frase que cabe melhor. “Meus movimentos são friamente calculados”. Pois bem, o Chapolin não contava que um super pintor no final do seu trabalho ia deixar uma lata de tinta branca bem na saída de uma porta. Não é preciso dizer que o super herói, tropeçou na lata e se sujou todo... hehehe... “Não criemos pânico” grita alguém vendo aquela cena bizarra. Isso é só tinta. E o outro corneteiro, “Ah que bom que o piso não ficou manchado... É descobri literalmente o que é ter um obstáculo no meu caminho.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

"Vamos mudar não mudando"

Essa frase "Vamos mudar não mudando" foi dita pelo então presidente do internacional Pedro Paulo Zachia ao manter no comando do time Celso Roth após uma série de resultados negativos no colorado. Ao que tudo indica o arqui-rival resolveu seguir a mesma receita. O que era para melhorar já começa deixando os torcedores gremistas preocupados. No sábado, dia 12, o presidente do Grêmio Paulo Odone anunciou o novo vice de futebol: André Krieger. Ele chega com a obrigação de mudar o tricolor e dar um novo ânimo ao grupo de jogadores que foi eliminado no gauchão pelo Juventude e na Copa do Brasil pelo Atlético Goianiense. Acho que já inicia mal o novo departamento de futebol gremista ao manter Celso Roth. A troca de técnico é fundamental para a remontagem do grupo. Não basta mandar todo o plantel embora. É preciso um novo comandante. O atual grupo de jogadores com mais 5 ou 6 reforços pode fazer uma boa campanha no brasileirão. Claro que é necessário liberar alguns atletas.
André Krieger esteve no comando do futebol do Grêmio em 99 quando o presidente era José Alberto Guerreiro. Conseguiu o título de uma copa sul, tendo como técnico Celso Roth. No ano anterior, 98, Celso era também o técnico. Na época o presidente era Luis Carlos Silveira Martins, o Cacalo. Chegou em meio a temporada quando o Grêmio estava beirando a zona de rebaixamento. Se lembrarmos, naquele ano, o tricolor enfrentou o Corinthians num play-off decidido em 3 partidas. O time gaúcho perdeu a primeira em casa, reverteu à vantagem corinthiana no Pacaembu e tinha tudo para eliminar o time paulista. Ai deu um apagão total no grêmio e o Corinthians tirou o clube gaúcho da competição. Isso lembra algo bem recente né? Mas seguimos adiante. Vamos relembrar algumas contratações do cartola gremista André Krieger quando esteve no futebol e era vice de Guerreiro.

Jogadores:
Zé Carlos
– lateral direito (ex-São Paulo)
Capitão (volante ex-portuguesa)
Macedo (atacante ex- São Paulo, Santos)
Agnaldo (atacante ex-vitória) vulgo Agnight – Chegou como o presente de Natal para o torcedor gremista conforme o ex-presidente José Alberto Guerreiro)

domingo, 13 de abril de 2008

BRASILIA e a música em alta rotação

Embalados pelos 48 anos da cidade que vai ser comemorado no próximo dia 21, o mês de Abril tem sido de muitos shows. Começou na sexta com The Doors. Outro show que trouxe um encontro curioso entre o rock da Pitty e o reggae do maskavo. A mistura do estilo “Stoneano” com o “Marleyroots. Mas o que promete mesmo e nesta semana que chega. Na sexta já tem o show dos Engenheiros do Hawaii. Neste sábado, eles tiveram no Altas Horas da Globo. Conforme Humberto Gessinger essa turnê é a mais louca da banda. Pois ele toca uma porção de instrumentos (baixo, violão, viola caipira, Bandolim, piano, gaita de boca e acho que era isso). Depois no feriado de tiradentes e aniversário de Brasil tem vários espetáculos de graça na esplanada dos minietérios. Esses são vão desde RBD, passa pro chiclete com banana, Leonardo e culmina com o som do Capital Inicial. Não preciso dizer que vou pra assistir RBD... hehehe... O que me interessa dessa festa é participar da gravação do novo dvd do Capital Inicial. Mas confesso que tenho curiosidade e pretendo ver o show do chiclete com banana.

Ainda em Abril tem o amante da terceira idade e conquistador de loiras Fabio Jr, o irreverente e imbatível no palco Nei Matogrosso. Não posso esquecer da super festa anos 80 com biquíni Cavadão e Blitz. Para uma cidade em que o foco do país é o congresso nacional, pode se dizer que o povo não “só trabalha”, mas também tem tempo pra se divertir... hehehe

domingo, 6 de abril de 2008

Não adianta chorar

Quando comecei a ouvir pela internet o jogo entre Grêmio e Juventude senti que ele ia ser atípico e que a classificação para a semifinal estava ameaçada. No final do jogo isso se confirmou, a equipe de caxias derrotou os tricolores por 3x2. Minha desconfiança na realidade já vinha de quarta-feira após a derrota por 2x1 para o Atlético Goianiense. O Grêmio tem um grupo de atletas mediano para fraco. Bem escalado, ou seja, equilibrado, pode se tornar um time igual aos outros. Mas quando começam as invenções na hora de definir a equipe, aí os medianos se tornam fracos.
O time do Olímpico vinha bem na temporada. Muito em função dos fracos adversários, mas no esquema 4-4-2 até que o time ficava “arrumadinho”. Os dois últimos jogos que culminaram em derrotas mostram que Celso Roth é um treinador medroso. A fama de retranqueiro é mentira. O que acontece com o comandante gremista é temor. Para uma equipe defender bem não é necessário empilhar volantes e zagueiros... Basta escalar com coerência e cada um na sua função.

Os erros:
O primeiro foi à contratação de Roth. Não é novidade pra quem me conhece ou lê esse blog. Tenho sérias restrições ao trabalho dele e acho que já estão bem claras nesse artigo. Tirando isso vamos a analise de campo.

No jogo contra o Atlético Goianiense os problemas foram às substituições. Não gosto do Nunes como volante, mas entendo as causas para o Roth colocar esse atleta ao lado do Eduardo Costa. A idéia era ter dois homens de contenção e liberar os alas, no caso Paulo Sérgio (direita) e Anderson Pico (esquerda). Veio a 1ª lesão. Saí Anderson Pico e entra Hidalgo. Sai o gol do Atlético e vem a 2ª lesão, Nunes. Ai nessa mudança é que aconteceu o erro crucial. Perdendo o jogo e tendo em campo mais dois volantes Eduardo e o Rudnei era hora de entrar um meia de ligação que podia ser o Julio dos Santos. Essa troca não iria comprometer a defesa já que o Hidalgo sabe fechar como zagueiro e atua como lateral esquerdo de origem. Só que o Roth preferiu botar um zagueiro: Willian Thiego. Depois a gente sabe como foi à partida terminou 2x1 com o Roger fazendo um gol aos quarenta e tantos do 2º tempo.

Já na partida diante do Juventude o medo fez o grêmio perder. Claro que só isso não é explicação para o desastre tricolor. Além da boa partida que fez a equipe da serra, as invenções de Roth não deram certas. A principal foi escalar o lateral direito Paulo Sérgio na esquerda. Pelo que ouvi depois do jogo o Hidalgo estava sentindo um pouco do joelho e o Bruno Telles não está ainda nas melhores condições. Acho q se tinha q inventar que se colocasse o Willian Thiego que já atuou naquela função na época do Mano Menezes e não comprometeu. E o medo vem com o fato de ter escalado apenas um atacante o Perea. Mesmo com a vantagem, o Grêmio tinha que ter partido pra cima pois jogava em casa.

O FUTURO

Sem dúvida passa pelo jogo de volta no Olímpico nesta quarta-feira contra o Atlético Goianiense. Acho que se o Grêmio não tiver uma vitória convincente o Celso Roth será demitido mesmo se conseguir a classificação. É só lembrar como foi a demissão do Vagner Mancini.