quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Copa do futebol sonolento

Após todas as seleções que disputam a Copa da África terem jogado a primeira partida resolvi fazer uma análise geral desta primeira rodada. Até agora o que vimos foi um fraco futebol com times poucos criativos. Será o nervosismo da estréia? Não creio nisso. Acho que o futebol é muito mais produto de marketing do que qualidade em campo. Tivemos 16 jogos. Desses 4 foram bons: África 1x 1 México, Argentina e Nigéria, que terminou 1 a 0 para os hermanos. Alemanha 4 x 0 Austrália e Espanha 0 x 1 Suíça. No mais os jogos foram sonolentos com algumas exceções.
Mas vamos à diante na análise. De todas as seleções gostei especialmente do futebol da Alemanha. Alguém vai dizer: Mas eles pegaram um time morto!! Sim de fato, enfrentaram uma seleção sem muita qualidade, mas fizeram o que tinha que fazer golear. O que impressionou foram os toques rápidos e objetividade da equipe. A Alemanha sempre teve um time com boa marcação e a principal jogada era a bola aérea. Parece que isso mudou. Pelo menos no que vimos no primeiro confronto. Por enquanto apostaria na Alemanha como forte candidata ao título.
Outro time que foi bem, mas que mostrou fragilidades sérias na defesa foi a Argentina. Costumo dizer que se o Maradona não inventar, os hermanos tem tudo para ganhar a copa. Do meio pra frente o time é muito bom. O trio Higuaín, Tevez e Messi é rápido e brilhante. Sem contar que no banco tem ainda Agüero e Diego Milito. Para não deixar de falar na nossa seleção, o Brasil vai ter muitas dificuldades ao longo da copa. Mas não vejo a fraca atuação de ontem contra a Coréia do Norte como desesperadora. O time do Dunga sempre tem dificuldade com times mais ruins. Isso ficou comprovado em todas as competições antes da copa: Eliminatórias, Copa América e Copa das confederações. É só a gente recordar aquele jogo contra o Egito que ganhamos com um gol de pênalti do Kaká no fim do jogo. Ou aquele gol do Daniel Alves de falta contra a África do Sul. Ambos jogos que citei são da copa da confederações que o Brasil ganhou. Acho que contra a Costa do Marfim o futebol Brasileiro melhora um pouco e o grande jogo deve ser mesmo contra Portugal. Mas ressalto: O torcedor que pretende ver um show da seleção Brasileira nesta copa, pode tirar o “cavalinho da chuva”. Dificilmente o time do Dunga vai dar espetáculo. Essa seleção é burocrática, mas muito competitiva. E por causa disso, o Brasil pode levantar o Hexa.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sexta Trash: Boleiros/Cantores II

Ney Franco

Há uma máxima no futebol que diz que o técnico de um clube vive de resultados. Se o time perde com freqüência, possivelmente, o treinador vai ter vida curta na equipe. Ainda bem que o técnico Ney Franco é competente e mesmo trocando de time ele está sempre empregado. Imagina se ele tivesse que sobreviver da música por exemplo? Estava “frito”. Em uma participação no programa Bem Amigos do Sportv ele se apresentou com a banda. Até que o grupo toca “direitinho” o problema são os cantores. Ney Franco não prima pela afinação. Mas o pior não é o treinador, mas sim o backing vocal que no final da música tenta imitar o Axl Rose cantando Knockin' On Heaven's Door. Até parece que ele está com disenteria... Ainda bem que o original não viu isso... Divirta-se com “Na Beira do Caos”

terça-feira, 8 de junho de 2010

Especial: Engenheiros do Hawaii III

Ouça o que eu digo não ouça ninguém – 1988

Músicas que sobraram do álbum anterior.

Essa afirmação aí em cima é minha. Pelo menos nunca vi ninguém falar disso. O disco me parece muito uma continuação do anterior. Começa logo na capa que mantém o desenho das engrenagens mudando apenas de cor. Sai o Amarelo que estampava o Revolta de Dandis e entra o vermelho. O ritmo do disco é muito semelhante ao anterior. Não quero chegar ao ponto de dizer que é uma cópia, pois estaria sendo injusto, mas se na época existisse o CD ou MP3 com certezas as músicas caberiam em um só trabalho. Um grande disco que completa o primeiro ciclo, pois logo em seguida vem o disco ao vivo Alívio Imediato que resgata um pouco de cada álbum.
Cançôes:
1) Ouça o Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém
2) Cidade em Chamas
3) Somos Quem Podemos Ser
4) Sob o Tapete
5) ¿Desde Quando?
6) Nunca Se Sabe
7) A Verdade a Ver Navios
8) Tribos e Tribunais
9) Pra Entender
10)¿Quem Diria?
11) Variações Sobre um Mesmo Tema

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sexta Trash: Boleiros/Cantores I

Pelé

No mês que dá inicio a Copa do Mundo não poderia deixar de fazer a minha homenagem aos craques do nosso esporte “bretão”. Porém, a lembrança será de boleiros que se aventuram na música, e é claro que teria que iniciar com quem é rei.
Adoro aquela história que diz que nem tudo é perfeito. De fato, isso é real. E ao falar nesse cara o ditado fica mais evidente. Pelé foi e sempre será o Rei do Futebol. Ele é sem duvida o maior embaixador do Brasil pelo mundo. Não tem quem não conheça o craque Pelé. Até nos romances com “lolitas” o Edson se deu bem. Que o cara também é um empresário de sucesso isso também ninguém duvida. Mas com tanto talento, em que área o Pelé poderia ir mal? Eu mesmo respondo: Na música. Alguém tinha que dizer pra ele que inventaram karaokê e que as interpretações dele poderiam ficar restritas a família. Se não bastasse ele é compositor. Mas como rei é rei e pode tudo ai vai mais uma pérola do nosso B.B king tupiniquim. Eu iria colocar o clássico A B C. Mas como achei a homenagem que o Pelé fez para a arquiteta que construiu a casa dele, a pérola só podia ser essa... hehehe

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A polêmica Jabulani


Não agüento mais ouvir jogadores reclamando da bola da copa do mundo. Já virou “chatice”. Eles reclamam e os jornalistas noticiam por falta de assunto até o início da copa. Não gostar do material de trabalho é um direito do profissional, mas chegar ao ponto de “escrachar” é piada até de mau gosto. Vai ver que a bola boa era aquele da copa de 70 que quando molhava mais parecia uma pedra.
O problema todo é que essa reclamação está parecendo mais briga de marcas. Os atletas que mais falam mal da Jabulani são contratados da Nike. A bola é fabricada pela Adidas que é a patrocinadora da FIFA. Essa guerra comercial não melhora em nada o mercado. Cada fabricante tem um publico que prefere pela marca “X” ou “Y”. Sei bem que os produtos são diferentes. Vou dar um exemplo de quando batia uma bola lá nos pampas gaúchos. No futsal e preferia a bola penalty. Mesmo sabendo que a topper, Nike, dal ponte eram iguais nas medidas e no peso, achava melhor a penalty. Uma bola diferencia da outra pela costura ou o material que é utilizado na fabricação. Por isso, que os jogadores acham umas mais leves e outras mais pesadas.
Com tudo isso colocado neste post, só espero que em um possível insucesso da seleção na copa a culpa não seja da bola. Eles estão há quase um mês treinando com a Jabulani o que dá para se familiarizar bem com a bola.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Especial: Engenheiros do Hawaii II

A revolta dos Dandis - 1987

Belas Canções que marcaram a trajetória da banda

Este disco foi o grande propulsor de clássico e hits banda. Com a entrada de Augusto Licks e a saída de Marcelo Pitz, o som começa a se tornar mais adulto. Outra mudança: Humberto deixa a guitarra e assume o baixo com a entrada de Licks. Pode parecer estranho uma mudança significativa de um ano para o outro, mas melodicamente foi isso que aconteceu. Acho que a capa representa bem o que foi esse trabalho. Duas engrenagens que trabalham em parceria. O idealismo e a inteligência de Humberto Gessinger em conduzir as palavras ganha harmonia e elementos mais modernos e criativos musicais de Licks. Sem contar a batida certeira em cada música de Carlos Maltz. A Revolta de Dandis também marca a brincadeira de sobreposição de vozes feitas por Gessinger. Ele brinca na gravação do material com os timbres agudo e grave. Essa marca da sobreposição de vozes fica na banda em outros discos até o trabalho Gessinger, Licks e Maltz de 1992. No post anterior sobre os engenheiros afirmei q o primeiro disco era o melhor. Depois de escutar “A revolta de Dandis” varias vezes fiquei na dúvida. Mas prefiro manter o que disse e concluir que esse trabalho é um clássico e por isso está fora de qualquer adjetivação mais simplista.

Músicas do disco
01 – Revolta de Dândis I
02 – Terra de Gigantes
03 – Infinita Higway
04 – Refrão de Bolero
05 – Filmes de Guerra e canções de amor
06 – A revolta de dandis II
07 - Além dos Out-Doors
08 – Vozes
09 – Quem Tem Pressa Não Se Interessa
10 – Desde Aquele Dia – Guardas da Fronteira