terça-feira, 26 de outubro de 2010

O fim do futebol candango

Não queria ser tão pessimista com o futebol do Distrito Federal, mas estamos caminhando para o ostracismo. Definitivamente, o ano não é dos melhores. Já tivemos o rebaixamento do Gama para a quarta divisão e agora, o Brasiliense está muito próximo de cair para a terceira divisão do campeonato Brasileiro. Eu resumo isso como: INCOMPETENCIA. Parece que os anos vão passando e os clubes não tiram lições dos fracassos. Há 3 anos estou no Distrito Federal, e vejo que os times não conseguem nenhum crescimento. Não falo só de resultados. É preciso gestão e não amadorismo.
Em clubes grandes como: Corinthians, Grêmio, Palmeiras e Botafogo foi possível ver o que dá o amadorismo: Quase o abismo. A diferença é que esses times tem torcida e dessa forma conseguem se reestruturar e reerguer. No caso do Brasiliense e do Gama que não tem nada? Aí é mais difícil.
Uma alternativa é mudar a formula de trabalhar: Atualmente, as contratações são feitas por meio de acordo com empresários sem expressão que trazem um amontoado de jogadores. Com todo o respeito, mas o Gama só traz jogador do Espírito Santos, Maranhão ou do norte do País. Qual expressão tem o futebol nessas regiões. Nenhuma.
Outra formula que é usada pelo Brasiliense é a contratação de figurões ou atletas, que estão em fim de carreira. Eles vem para o Distrito Federal ganhar uma “grana” e depois encerram a carreira. Assim, não se faz futebol.
Não sou nenhum especialista em futebol para dar a receita do sucesso. Como um apaixonado por esporte, posso dizer que o primeiro passo é incentivar os jovens a jogar na categoria de base desses times. Testes, peneira em escola, organização de torneios na comunidade podem auxiliar no descobrimento de jovens craques. Mas isso é coisa para o futuro. Para resolver agora, o que é preciso ser feito é trazer jogadores com potencial que estão na reserva de grandes clubes ou até mesmo contratar quem se destacou em campeonatos regionais. Do até a “receita”. Não precisa contratar olheiros pelo país ou pegar DVD de empresários. É só comprar o pay-per-view dos campeonatos gaúcho, catarinense, mineiro, pernambucano, paulista e carioca. Com certeza dá pra montar um bom time e barato se garimpar assistindo esses campeonatos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

BRASÍLIA: 3 Dias, 3 Meses, 3 Anos

Hoje completo TRÊS anos em Brasília. Emoções intensas desde o momento em que desembarquei no terminal 2 do aeroporto Juscelino kubitschek. Na verdade o sentimento foi mais forte quando tomei a decisão em deixar a minha terra. Como dizer para a minha mãe, pai, irmãos, avós, tios e amigos de que aquele convívio rotineiro passaria a ser de vez em quando. Mas essa história eu já contei no blog quando completei 1 ano em Brasília. Volto a história pra lembrar aquele dia 25 de outubro de 2007.

Ao sair do aeroporto, fiquei encantado, pois tudo era novidade. Meu amigo, Rodrigo Orengo, foi me receber e dar boas vindas. Como um bom anfitrião, ele já foi contando algumas coisas que permacem até hoje na memória. Ao entrar no Eixão ele disse:

- Aqui é a Asa Sul. Pense Brasília como se fosse um avião. Estamos nas asas do avião. A asa sul é o local com os prédios mais antigos e os apartamentos maiores. Tudo é lógico por aqui! No lado leste ficam as quadras 200, 400, 600, 800. No lado oeste, onde mora a Roberta, ficam as quadras 100, 300, 500 e 700.

E ele seguiu o trajeto até o fim da Asa Norte, que até então não tinha a menor idéia do que era e de onde ficava, contando um pouco da história de Brasília. Neste primeiro dia conheci, os meus novos colegas de trabalho o Supremo e o Congresso e de quebra assisti um show do grupo de Jazz do Luis Fernando Veríssimo, no terraço Shopping.

No terceiro dia, festa. Era aniversário da esposa do Orengo, Roniara. Fomos parar em um Boteco na Asa norte chamado “MAIS DE 30”. O nome causou espanto. O local tinha só “tiozão e tiazona” e um cara tocando violão, canções da MPB e do brega, para interagir bem com a casa. O bom do “boteco” foi a companhia dos amigos e a cerveja que era barata, mais ou menos uns R$ 3 a garrafa de 600ml.

Os dias se passaram até chegar o meu 3º mês na capital do Pais. Aí começou bater a saudade. Tinha passado natal, meu aniversário e veio o pensamento “o que estou fazendo aqui”? Na hora lembrei de duas canções dos Engenheiros do Hawaii. A 1ª era “Eu que não amo você”. Essa canção, Humberto Gessinger escreveu quando morava no Rio de Janeiro e sentia falta de Porto Alegre. Vem o verso que inicia a música

“Senti saudade, vontade de voltar. Fazer a coisa certa, aqui é o meu lugar. Mas sabe como é difícil encontrar. A palavra certa, a hora certa de voltar”.

Mas num instante, aquele questionamento veio com outra canção: “Até o fim”.

“ Não vim até aqui, Pra desistir agora, Entendo você, Se você quiser ir embora. Não vai ser a primeira vez, nas últimas 24 horas. Mas eu não vim até aqui pra desistir agora. Minhas raízes estão no ar, minha casa é qualquer lugar. Se depender de mim eu vou até o fim. Voando sem instrumentos ao sabor do vento. Se depender de mim eu vou até o fim”
Essa música respondeu aquela angústia. Não era hora de desistir da mudança. O tempo se encarrega de dizer se a escolha foi certa ou errada.

Pois bem, agora estou aqui. Há 3 anos! Pelo visto, fiz a escolha certa. Estou adaptado a cidade e levo um vida feliz no planalto central. Saudade? Isso sempre vai existir. Outra pergunta recorrente: Não pensa em voltar? Sinceramente! Não sei. Assim, como o tempo se encarregou de responder se a escolha que tinha feito em vir pra Brasília era certa ou errada, deixo para o tempo se encarregar de trilhar esse caminho. Sei que cada um faz o seu destino e tenho feito o meu, com a ajuda de Deus. Mas acredito, que a sabedoria vem com o passar de cada dia, o que vai deixando as perguntas com respostas mais fáceis, e as escolhas mais simples.

domingo, 24 de outubro de 2010

Isso é Grenal


Poderia ser um dia comum, mas não é.
Hoje é domingo, dia de Grenal.
O coração palpita de forma diferente.
As mãos se desencontram ao pegar o copo com cerveja; ou a cuia de chimarrão.
Elas suam num misto de ansiedade e nervosismo.

Dia de Grenal é quando não pode faltar churrasco.
Ainda mais em um domingo.
Como se fosse uma festa, a refeição une, muitas vezes, colorados e gremistas. A conversa é só uma: futebol.
Opiniões divergem! Mas o que interessa neste momento é o futebol, ou melhor, o Grenal.

No gramado, 22 guerreiros prontos para a batalha mais importante.
Talvez, da vida deles.
Mas sem duvida, a mais importante de todos os torcedores que vestem azul e vermelho.
Unha....pra que unhas...
Se a bola que rola pode fazer a semana ser mais feliz para tricolores ou alvi-rubros

Enfim, isso é Grenal.
Sentimento difícil de registrar
No fim dos 90 minutos uma torcida saíra feliz, ou quem sabe as duas.
Mas empate ninguém espera
Por que isso é Grenal.

sábado, 23 de outubro de 2010

A boa malandragem do Futebol

Renato Portaluppi nasceu na cidade de Guaporé, no Rio Grande do Sul. Mas com o passar dos anos, o Renato Gaúcho poderia ser chamado de Renato Carioca. Apaixonado pelas praias do Rio de janeiro, o maior ídolo do Grêmio, não tem mais aquele sotaque carregado, característico do povo do sul. Pelo contrário, ele ganhou o jeito e a malandragem carioca. Quando era jogador, Renato ganhou fama não só por se destacar nos gramados, também por ser um cara com muito sucesso fora das quatro linhas. Ele sempre esteve acompanhado de belas mulheres e com declarações polêmicas. O tempo passou, e de ídolo gremista se tornou técnico do tricolor Gaúcho. Mais experiente, ele não é mais aquele cara polêmico. Mesmo assim, gosta de arrancar boas risadas nas coletivas de imprensa. Sem “papas na língua”, Renato não costuma ficar “em cima do muro” quando é questionado em algum tema.
Na tradicional coletiva de imprensa, realizada toda a sexta-feira no estádio olímpico, em Porto Alegre, ele mais uma vez deixou uma “pérola” durante as respostas aos jornalistas. Renato foi perguntado sobre os 70 anos do rei Pelé, que são completados neste sábado. Resposta: “Vou contar uma brincadeirinha que fiz uma vez com o Pelé. Eu nem deveria, mas vou contar. Eu estava em um programa de televisão há alguns anos e passaram um gol dele. O Pelé me cutucou e falou: ‘Olha aí, Renato, mais de mil gols’. Eu disse: ‘cada gol seu era uma mulher minha’. Elas por elas. E ele parou em mil e pouco”, disse o técnico, mantendo a fama de conquistador.
A declaração do Renato traz uma coisa boa que está faltando no futebol: Provocação. Quando digo “provocação”, não é aquela maldosa ou violenta e sim o bom humor. Atualmente, criou-se um ranço quando alguém cutuca um clube ou atleta. Virou uma “babaquice” sem tamanho. Recentemente, tivemos uma situação entre os meninos do Santos e o técnico Vanderley Luxemburgo. Ao passar de fase na copa do Brasil, Robinho, Neymar e Ganso cantaram “Hei Vanderley pode esperar a tua hora vai chegar”. A provocação foi bem moleque, mas não foi assim que o Luxemburgo entendeu e criticou os garatos. Ele poderia ter levado a provocação no mesmo estilo, mas preferiu fazer uma tempestade em um copo d’água.No domingo temos mais um clássico Grenal. Sinto saudade daquele período em que os dirigentes gremistas diziam que o Grêmio iria passar a “patrola” no Internacional. Em contrapartida, os dirigentes colorados respondiam que essa “patrola” estava estragada e não saia do lugar. Futebol é isso: arte, alegria e espetáculo. É dessa forma que dirigentes, jogadores e torcedores devem compreender esse esporte que fascina é que cada vez mais encanta espectadores de todo o mundo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sexta Trash: Prodígios Adolescentes IV

Polegar

O grupo “teen” apareceu para ser a seqüência do domino. Não necessariamente o mesmo grupo, mas agora uma nova formula de ganhar dinheiro vendendo discos para os jovens. Ao contrário do dominó, eles tocavam os instrumentos musicais em detrimento das coreografias bizarras dos outros grupos. Para a minha surpresa, vendo o histórico do conjunto, o Polegar vendeu mais de 250 mil cópias do primeiro álbum “Ela não liga”. Desse grupo, surgiu o Rafael Ilha. Para os mais jovens que só conheceram o cantor do noticiário policial ou sensacionalista, ele era uma espécie de, “destaque” se é que dá pra dizer isso, do grupo. Ele dividia os vocais com Alex que também tocava baixo. Outra curiosidade. O polegar fazia parte de uma agência chamada de Promoart. O dono era nada mais nada menos que Gugu Liberato. Ta aí a explicação de por que eles estavam sempre no programa do apresentador. Mas chega de conversa... Vamos ao que interessa... ao clipe da música “Dá Pra mim”. Casualmente, o vídeo foi extraído de um programa apresentado por Gugu: Corrida Maluca. Lembra???

terça-feira, 19 de outubro de 2010

5 times e 1 sonho


Se o campeonato brasileiro já estava pegando fogo nessas últimas rodadas da competição, imagine agora que a Conmebol confirmou que o Brasil terá mais uma equipe na disputa da Libertadores da América. Só é bom lembrar duas coisas antes da análise do Brasileirão:

1ª Se um time do Brasil vencer a Copa Sul Americana a vaga deixa de existir novamento.
2ª O time que terminar em 4º no campeonato Brasileiro vai disputar a chamada “pré libertadores” e se passar pelo confronto mata-mata aí sim, entra na fase de grupos da competição.

A notícia vem em boa hora para times como Atlético Paranaense, Grêmio, Botafogo, São Paulo e Palmeiras. Essas equipes estão distantes do título, mas com mais uma vaga a Libertadores a briga promete ficar emocionante. Colocaria o Grêmio e o São Paulo como os favoritos a última vaga para a Libertadores.

O time gaúcho está com uma campanha impressionante neste segundo turno. O técnico Renato conseguiu dar um bom padrão de jogo ao time e o tricolor dos pampas parece que está disposto, num sonho bem mais distante, a conquistar o título. O que favorece a utopia gremista é o retrospecto de edições passadas do Brasileirão, quando o São Paulo (2008) e Flamengo (2009) conseguir reverter aproximadamente 10 pontos de vantagem que os líderes tinham na ocasião.

Já o São Paulo foi tropeçando o campeonato inteiro. Ao clube do Morumbi favorece o fato do clube ter contratado um técnico competente e experiente nesta reta final de brasileirão. O tricolor paulista está jogando um futebol leve e de qualidade, tendo como destaque o trio de ataque: Fernandinho, Dagoberto e Ricardo Oliveira. As demais equipes citadas: Atlético Paranaense, Botafogo e Palmeiras estão oscilando muito neste fim de campeonato e isso pode prejudicar no sonho em disputar a Libertadores do ano que vem.

sábado, 16 de outubro de 2010

Rapidinhas

Essas piadas foram enviadas por Chistian Lemos

Com receita


Numa pequena cidade do interior do RS, uma mulher entra em uma farmácia e fala ao farmacêutico:

- Por favor, quero comprar arsênico.

- Arsênico? Mas, não posso vender isso assim, sem mais nem menos! Qual é a finalidade?

- Matar meu marido.

- Pra este fim, piorou, minha senhora. Eu não posso vender....

A mulher abre a bolsa e tira uma fotografia do marido, transando com a mulher do farmacêutico.

- Ah boooom!... COM RECEITA É OOOUUUTRA COISA!


Confessando


Um peregrino, a caminho de Fátima, pernoita na casa de uma viúva deslumbrante. No meio da noite, a viúva o procura, toda nua! Ele, com medo de pecar, foge e vai confessar-se. O padre diz-lhe:

- Volte para casa e coma 5 kg de CAPIM.

- Sr. Padre, eu não sou um cavalo!

- Mas é burro! - Primeiro deveria ter comido a viúva e depois vindo confessar! - Entendeu?

O paraíso é relativo


Quando Ayrton Senna chegou ao céu, São Pedro foi logo perguntando:

- Como é seu nome, meu filho???

- Ayrton Senna da Silva...

- Ah!!! Você é aquele piloto da F1, não é???

- Sou eu mesmo.

- Aquele que tinha uma ilha em Angra dos Reis com heliporto, quadra de tênis, praia particular entre outras coisas, mais um jato executivo Learjet 60 de 12 lugares comprado por US$ 19.000.000,00, um helicóptero bi-turbo avaliado em US$ 5.000.000,00 uma lancha Off Shore de 58', uma fazenda em Tatuí e que ganhava US$ 1.200.000,00 por corrida?

- Sou eu mesmo.

- Andava de Audi, Honda NSX e tinha uma DUCATI com seu nome?

- Sim senhor!!!

- Morava em Mônaco, mas tinha apartamentos em NYC, Paris e viajava quando queria para o Brasil no seu próprio jatinho particular?

- Correto.

- Aquele que até hoje a família é acionista da Audi do Brasil?

- Eu mesmo!!!

- Aquele que comeu a Xuxa, e a Adriane Galisteu? - Sim.
- Putz ... pode entrar, mas você vai achar o Paraíso uma merda!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Especial: Engenheiros do Hawaii IV


Alívio Imediato – 1989


O primeiro disco da trilogia que culminava com um disco ao vivo
Um excelente disco. Acho que a partir daí mostrou que a banda já tinha uma história registrada na música nacional com vários clássicos. E é bem isso, uma seleção das preferidas ou das melhores músicas dos três primeiros álbuns. As melhores versões para as músicas Toda forma de Poder, Infinita Higway é justamente desse trabalho. Para quem gosta de ouvir uma banda ao vivo com uma pegada bem rock’n’roll eu recomendo. Da série discos ao vivo, esse não pode faltar na coleção de quem gosta de boa música e do rock dos anos 80. Nesse trabalho são três músicas inéditas: Nau a Deriva, Alívio imediato e Tribos e Tribunais

Músicas deste álbum
1) Nau à Deriva
2) Alívio Imediato
3) A Revolta dos Dândis, I
4) A Revolta dos Dândis
5) Infinita Highway
6) A Verdade a Ver Navios
7) Toda Forma de Poder
8) Terra de Gigantes
9) Somos quem Podemos Ser
10) Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém
11) Longe Demais das Capitais
12) Tribos e Tribunais

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sexta Trash: Prodígios Adolescentes III

Twister

Músicas românticas e melosas. Esse era o grupo twister. Como o próprio nome diz, passou causou estrago e sumiu. Mas em toda décadas tem uma grupo de “boy band” que faz sucesso e depois ninguém mais lembra. Aí que surge o blog para resgatar pérolas como essas. Como em toda música romântica, tem seus exageros: “meu amor, esse amor, dá 40 graus de febre... queima pra valer”. Queima também os meus ouvidos... hehehe. A música lembra um pouco o Sampa Crew em início de carreira. Pois aí está, 40 graus. Bom divertimento.