sexta-feira, 30 de março de 2012

Sexta Trash: Style - Milionário e José Rico

Não é só no punk ou a música brega que podemos encontrar artistas “style”. Na música sertaneja isso também é possível. Com o jeito “fazendeiro falido”, e um interpretação de causar inveja, Milionário e José Rico tem uma carreira solida tocando as canções do campo. Claro, que como toda musica nesse estilo, as letras falam de desilusões amorosas...

ohhhhh boooteco... Não dá pra esquecer que o repertório é típico para boteco. Lembro de um dia estar cortando o cabelo e em um bar ao lado da barbearia, estava tocando o disco inteiro da dupla. Tinha até alguns casais de “jovens idosos” dançando com rosto colado. Como não tenho o vídeo dessa cena para mostrar, vamos com a música que embalava, entre uma cerveja e outra, o flerte das “crianças” com bem mais de 50 anos.

domingo, 25 de março de 2012

Especial: Engenheiros do Hawaii XI

Minuano - 1997

É um disco que tenta encontrar o caminhos dos primeiros trabalhos, mas sem grande inspiração. Os elementos gaúchos como o nome do álbum “Minuano” (também conhecido como um vento) e a foto do laçador na capa, remetem a um reencontro da banda com o Rio Grande do Sul. Humberto mantém o trio do disco anterior e acrescenta Lúcio Dorfman, nos teclados. A principal canção do disco é a Montanha. Tem algumas curiosidades como o a música Nove Zero Cinco um que foi composta pro várias variáveis e só entrou nesse disco. Para os desavisado 9-0-51 é o código para ligar a cobrar para Porto Alegre. Tem um solo de guitarra que lembra a música da ligação a cobrar, além dessa citação aparecer por diversas vezes na música. Alucinação, de Belchior, também foi outra música que chegou a tocar nesse álbum. Destaco ainda, Banco, Faz parte e 3 minutos.


Músicas:
1- Banco
2 - A Montanha
3 - Faz Parte
4 - Sem Problema
5 - 3 Minutos
6 - Nuvem
7 - Nove Zero Cinco Um
8 - Deserto Freezer
9 - Alucinação
10 - A Ilha Não Se Curva
11 - Humano Demais
12 - Outros Tempos

sexta-feira, 23 de março de 2012

Sexta Trash: Style - Elymar Santos

A história deste cara é de se respeitar. Ele vendeu tudo que tinha no inicio de carreira para alugar o canecão, no Rio de janeiro, e realizar o sonho de tocar na casa. Não é que ela encheu e o cara fez várias temporadas de sucesso por lá. No repertório repleto de canções com lamentos amorosos, ele se destaca por ser Style. Faz o jeito “cafajeste do agreste”.kkk. O cara é o verdadeiro cantor de barzinho ou churrascaria. Dá pra dizer que ele tem o repertório perfeito para “cabaré de estrada”. Deixando a brincadeira de lado, ele tem duas canções de muito sucesso “Taras e Manias” e “escancarando de vez”. A 1ª era o sucesso das maquinas jukebox. Lembro que nas “botequeiras da vida”, alguns mais “levemente alcoolizados”, encharcavam as mogoas com canções do Elymar Santos. Mas chega de papo, vamos ao vídeo da música Escancarando de Vez sendo interpretada por ele em Portugal. É cômico.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Filosofando em Versos

Na espera, a reflexão
Na angústia, solidão
Na ansiedade, o desespero
Na tranquilidade, aconchego

No perfume, o destempero
No amor, sentimento
No retardo, a dor e o medo
No espaço, só o vento

domingo, 18 de março de 2012

Especial: Engenheiros do Hawaii X

Humberto Gessinger Trio – 1996

O disco faz parte de um projeto solo de Humberto gessinger, mas o curioso é que acabou sendo incorporado a discografia dos Engenheiros do Hawaii. Claro que como “dono” da banda, Gessinger tem esse direito. Mas acredito que pelo fato dos integrantes seguirem em álbuns posteriores como músicos dos Engenheiros do Hawaii facilitou aglutinar esse álbum a discografia da banda. É o primeiro disco sem Carlos Maltz, baterista e fundador do grupo. Ingressam, Luciano Granja (guitarra) e Adal Fonseca (baterista). As composições continuam na mesma linha do trabalho anterior, simples de coração. O Preço, Vida Real, e Freud Flintstone são as mais conhecidas do álbum. Depois, em 2004 no disco acústico, algumas canções ganharam mais popularidade com a divulgação do álbum.

Esse disco vendeu aproximadamente, 25 mil copias, o que para época era uma vendagem baixa para o que estava acostumado a vender os Engenheiros do Hawaii. O disco é difícil de achar para vender. É mais fácil você conseguir baixar pela internet do que comprar o original.

Músicas do disco:
1 - "Irradiação Fóssil"
2 - "Sem Você (¡É Foda!)"
3 - "A Onda"
4 - "O Preço"
5 - "Freud Flintstone"
6 - "Vida Real"
7 - "Causa Mortis"
8 - "Pra Que?"
9 - "De Fé"
10 - "A Bola Da Vez"
11 - "Ela Sabe"
12 - "A Ferro E Fogo"

sábado, 17 de março de 2012

No futebol do DF tem Clássico do Rock

O Distrito Federal teve um duelo, ao menos interessante, no futebol local neste fim-de-semana. Capital e Legião fizerem um confronto que chamei de “O clássico do rock”. O placar final do jogo foi favorável ao time que se inspira no grupo de Renato Russo. A equipe venceu por 2 a 0 a partida. Para os desavisados, Capital Inicial e Legião Urbana surgiram de um grupo chamado Aborto elétrico. Com o fim dessa banda de punk, Renato se uniu a Dado Vila Lobos e Marcelo Bonfá. Já os irmão Lemos, Fê e Flávio, chamaram Dinho Ouro Preto e recrutaram Loro Jones, que tinha tocado na Plebe Rude. Mas isso é outra história, vamos ao futebol:

O Legião surgiu exatamente para fazer uma homenagem a Legião Urbana. Logo no início, o time tinha uma jogada de marketing ousada para os parâmetros do DF. A diretoria vendia ingressos com se fosse um show, com Open bar ou normal. Nos intervalos, sempre tinha um show de rock. Infelizmente, o investimento diminuiu e parece que o clube entrou em crise. No início do campeonato, foram dispensados todos os atletas do time principal e o técnico Claudio Adão. Assumiu o comando Rol Faúla e foi para campo os jovens da base. Ao que parece, a equipe está fadada, mais uma vez ao descenso. O interessante é que sempre tem algum torcedor com uma camisa que faz alusão a Legião urbana, banda.

Já o Capital não tem nada a ver com a banda de rock Capital Inicial. O nome é uma homenagem a Brasília, capital do Brasil. Mesmo assim, aos curiosos, o duelo se tornou algo que ajuda a movimentar o imaginário dos fãs e dos apaixonados por futebol. A única coisa que liga o time a banda é o fato do Presidente, Ademilton Pavão ser um fã do grupo de Dinho Ouro Preto. Em Brasília, onde o futebol local não emociona muito aos adeptos do esporte, o rock é motivo de orgulho para os moradores. Mesmo com outras vertentes musicais que ganharam força na cidade, é falando em Legião Urbana e Capital Inicial que os brasilienses se identificam no quesito cultura musical.

Para quem tiver curiosidade o site do Legião é http://www.legiaofc.com.br/ e do capital http://www.capitalfutebol.com/

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sexta Trash: Style - Supla

Como abordar esse tema de “estilo” no Sexta Trash e não lembrar do “papito”. Dos punk’s brasileiros, ele é sem dúvida o mais “Style”. Arrojado, polêmico e com um repertório rock’n’roll, Supla é o cara. Filho de políticos, de uma família rica, ele resolveu ser um “rebelde sem causa” inteligente. Nos anos 80 teve a banda Tokyo e a canção Garota de Berlim como uma das mais tocadas no país. A música ele fez para a cantora Nina Hagen em que deu uns “peguetes”. Nos anos 90 ele ressurge com popularidade num programa chamado “piores clipes do mundo”. Marcos Mion, na época apresentador do talk show, gostava de “zoar” com o clipe “Green Hair” que era muito pobre de roteiro e tecnologia. Supla ainda teve participações na casa dos artistas e como repórter e apresentador de programa de auditório. Acho ele engraçadíssimo e claro, um cara Style, que não se importa com a aparencia. Supla é o que podemos chamar de Billy Idol, brasileiro. Bom divertimento com a popular “japa,japa girl”, refrão de Green Hair.


domingo, 11 de março de 2012

Especial: Engenheiros do Hawaii IX

Esse disco é uma tentativa de reerguer o grupo após a saída de Augusto Licks. É um álbum que tem uma pegada forte em algumas canções como “A promessa”, “A perigo” e guitarras mais “chorosas” como é o caso de “Simples de Coração”, faixa título do disco. Para muitos, esse trabalho seria o principio da criatividade e da decadência dos Engenheiros do Hawaii. Obviamente que discordo. Não tem a criatividade juvenil dos álbuns anteriores, mas tem um som mais maduro e bem a cara de uma banda em reformulação. As três canções que citei, até hoje marcam presença nas apresentações de Humberto Gessinger. Gosto muito também de Ilex Paraguarienses. O rock da espaço aos elementos da música gaúcha como a gaita(acordeon), bombo leguero e no refrão o peso novamente da gutarra. Nessa canção, Humberto conta a história de um gaúcho que não dispensa o bom e velho chimarrão. A história relatada é muito comum no interior. Trabalhadores que acordam de madrugada e tomam o seu chimarrão antes de iniciar a jornada. Em resumo, não é o disco mais brilhante dos Engenheiros do Hawaii, mas tem canções emblemáticas.




Integrantes:
Humberto Gessinger: voz, baixo e violão
Ricardo Horn: guitarra, violão, viola, bandolim e vocais
Fernando Deluqui: guitarra e vocais
Carlos Maltz: bateria, percussão e voz
Paolo Casarin: teclados, piano, acordeom e vocais

Músicas:
1 - Hora Do Mergulho
2 - A Perigo
3 - Simples De Coração
4 - Lance De Dados
5 - A Promessa
6 - Por Acaso
7 - Ilex Paraguariensis
6 - O Castelo Dos Destinos Cruzados
7 - Vícios De Linguagem
8 - Algo Por Você
9 - Lado A Lado


domingo, 4 de março de 2012

Gamão do Povão

Conhecido no Distrito Federal por ser o clube do povo e por ter a torcida mais fiel do futebol Candango, os torcedores deram um show no clássico com o Brasiliense. Os 3 a 2 aplicados pelo periquito ficaram mais agradáveis com a casa praticamente cheia. Apesar do público pagante ter sido de um pouco mais de 7 mil, dá pra dizer que no estádio tinham 10 mil pessoas, publico bem acima da média do campeonato que não chega a mil.

Dentro de campo a surpresa. Um bom jogo de futebol. Mesmo com menos investimentos e com plantel enfraquecido, Gama e Brasiliense proporcionaram um jogo interessante e repleto de alternativas. O reflexo se deu no placar final do jogo.

Analisando o vencedor do clássico, o Gama conseguiu mesclar entre jovens e atletas do futebol amador um time taticamente bem equilibrado. Méritos do técnico Augusto César. Com um pouco mais de um mês de trabalho e sem dinheiro para contratações foi preciso muita criatividade para formar um elenco competitivo para o campeonato local.

Dois jogadores se destacam pelo talento: São os atacantes Kelvin e Paulo René. O primeiro por ser arrojado, não ter medo de levar pancada e ser audacioso nos dribles e jogadas. O segundo é um “matador” frio. Tem bom passe e se posiciona bem. Claro que não estou falando de dois craques, mas de uma dupla que se bem trabalhada pode vingar no futebol nacional.

Por fim, o jogo mostrou que se a diretoria tiver o mínimo de organização e boa vontade, os torcedores estão dispostos a ajudar. Na quarta-feira, o confronto é contra o Ceará. O duelo é difícil. Por isso é preciso lotar o estádio e fazer a festa. Se for eliminado, não fique bravo torcedor gamense. Dê apoio ao seu time e força a esse plantel jovem que com alguns reforços pode almejar o título candango.