domingo, 17 de fevereiro de 2008

A novidade antiga: Celso Roth no Grêmio

Depois da queda para a série B em 2004 é inegável que a direção do Grêmio, que tem como líder o presidente Paulo Odone, age rápido quando vê um desvio de rota. Foi assim quando contratou o técnico Hugo De Leon e demitiu logo após ser eliminado da Copa do Brasil de 2005. Ali, caiu também o diretor técnico Mário Sérgio. Mais do que rápido foi contratado Mano Menezes para comandar a equipe. Daquele momento em diante nós já sabemos o que aconteceu na trajetória do treinador que fez milagre com uma equipe mediana.
Pois bem, agora o tricolor gaúcho se depara com uma situação semelhante. O técnico então escolhido para substituir Mano era Vagner Mancini. Um treinador jovem e identificado com o clube por ter sido campeão da América como jogador em 2005. Outra particularidade com o antigo treinador, era que Mancini também tinha treinado equipes pequenas e conseguiu bons resultados (o título da Copa do Brasil com o Paulista é um exemplo).
Mesmo com as estatísticas a seu favor, 5 jogos, 3 vitórias e 2 empates o fato não foi capaz de sensibilizar a direção gremista diante das fracas atuações. Como não vi nenhum jogo do Grêmio ainda nesta temporada, estou me valendo do relato de amigos e de colegas jornalistas que acompanham o dia-a-dia do futebol. Agora é que vem a interrogação. Se na comparação anterior Mancini era o De Leon, será que Celso Roth é o novo Mano Menezes? Acho que não. O novo técnico do Grêmio é um velho conhecido da torcida. Mas acredito que ele não é a pessoa mais adequada para assumir o tricolor. A não ser que a direção esteja com medo de uma nova queda para a série B.
Quem deveria ser o técnico do Grêmio é um dos “Juniors” Caio (Goiás) ou Dorival (Coritiba). O problema é que esses dois técnicos estão empregados e dificilmente aceitariam o cargo depois do que aconteceu com Vagner Mancini. Se fosse para apostar em um novo nome; gostaria de ver o técnico Leandro Machado no tricolor. Como passei o artigo inteiro comparando situações vamos embasar ainda mais o meu argumento da mesma forma. Leandro Machado treina atualmente o Criciúma. Desse time veio um técnico que fez história e que também na época era desconhecido, Luis Felipe Scolari. Leandro Machado treinou o 15 de Novembro de Campo Bom e o Caxias. Esses foram os mesmos times que Mano Menezes comandou antes de chegar ao Grêmio. No comando do 15, Leandro Machado foi vice campeão gaúcho, perdendo a final para o Internacional.
Para quem gosta de misticismo ou acredita mesmo em coincidências, Leandro Machado seria o nome certo para comandar o tricolor; ou não? Claro que no futebol isso não é tão lógico assim. Espero que o Celso Roth de certo no Grêmio e me surpreenda. O que é pouco provável. Mesmo assim, boa sorte ao novo comandante gremista.

Levantou Poeira na 2ª noite do Planeta

O show mais aguardado na noite de sábado, 16 de fevereiro, no Planeta Atlântida foi o de Ivete Sangalo. Acompanhando pelo site clic rbs a turma da rádio Atlântida entrevistou o público para saber qual era a apresentação mais esperada. De 10 planetários sete respondeu Ivete. A baiana não é o Ronaldo do Milan, mas dá pra dizer que ela é um verdadeiro fenômeno. Não vou e nem quero analisar o repertório musical dela. Mas não posso deixar de dizer que ela sabe fazer uma festa. E não só no Gueto, em qualquer lugar. E isso Ivete fez em Atlântida Ela levanta a galera, é animada e tem empatia com o público. O que é meio caminho andado! Outra coisa que chamou minha atenção é que ao contrário dos demais artistas que deixam “os clássicos” para o fim do espetáculo, Ivete inverteu um pouco essa lógica. Começou com as principais músicas da carreira da cantora, pelo menos é as que mais conheço pela popularidade e sucesso (Abalou, festa e sorte grande).
Mudando um pouco o estilo musical, saímos da música baiana e ingressamos no samba rock de Jorge Benjor. Inexplicavelmente, a TV COM (que transmite o festival para o sul do país e no site clic rbs) tirou o show do ar na metade da apresentação. Eu animado cantando “Banda do zé pretinho chegou...” quando de repente trava a imagem no PC. Em menos de um minuto fiz a conexão com o link do Planeta para seguir a minha cantoria, me deparo com Alexandre Fetter, Rodaika Daudt e a turma da rádio atlântida cobrindo a chegada de Ivete Sangalo. Até ai, tudo bem, só que eles não voltaram mais para o show do Benjor. Tô até agora na espera... hahaha!!
Mas fora isso, outro show que gostei foi do Capital Inicial. Primeiro por ser fã, segundo porque eles deram o toque roqueiro que esperava. Um repertório bem escolhido que agregou praticamente uma música de cada trabalho da banda. Destaque para a boneca inflável que representava a Natasha (sucesso da banda) e para outras músicas como O mundo, A sua maneira e Primeiros erros.
Na última noite ainda se apresentaram no Planeta Atlântida os regueiros da Chimaruts, o rock do Charlie Brown Jr e CPM 22.
Fotos extraídas do site www.planetaatlantida.com.br

sábado, 16 de fevereiro de 2008

PLANETA ATLÂNTIDA 2008: A 1ª noite

Acompanhei alguns shows deste ano da edição gaúcha do festival que é uma mania no sul. Quem conhece sabe do que estou falando. Mesmo a cada ano o Planeta tem se tornado um evento mais aberto a todos os sons e tribos, alguns shows ainda se destacam. No set List dos artistas que tocaram no balneário de Atlântida, litoral norte gaúcho, destaco as dobradinhas Rappa + B NEGÃO (ex-planet Hemp), as guitarras raivosas na parceria entre Pitty e Cachorro grande, o show Nenhum de Nós e amigos. Isso foi só na primeira noite do festival que teve ainda o show do Skank q não pude ver, mas como é de costume eles agitaram a “galera”.
Esses shows que citei me dão à impressão de que o rock brasileiro não morreu. Mesmo com alguns novos grupos que misturam o que chamam de Emo-pop, e que virou mania nas rádios fm’s de todo o Brasil, o público aplaude e vai ao delírio quando escuta rock’n’roll. E um dos momentos mágicos do planeta foi no refrão “Valeu a pena e e.”” cantado pelo vocalista do Rappa Falcão em pescador de Ilusões. Os outros shows da primeira noite de planeta foi NX ZERO + Fresno, Natiruts, Skank, Inimigos da HP e Life is a Loop com os DJ’s Fabrício Peçanha, Leozinho e Rodrigo Paciornik.

OS 20 ANOS DO NENHUM DE NÓS

O momento mais emocionante foi quando os “guris” do Nenhum de Nós, completando 20 anos de carreira, subiram ao palco para um show antológico. Eu já presenciei alguns espetáculos desta banda, mas esse show do planeta entra para história. Para comemorar a segunda década de sucessos, Teddy Correa e sua turma chamaram alguns amigos para a festa.
Rafael Malenotti dos Acústicos e Valvulados deixou “o fim de tarde”, ou melhor a madrugada com muito estilo, principalmente na interpretação de Era Um Garoto (clássico no rock RS com os Engenheiros do Hawaii no final da década de 80). Por cinco minutos Atlântida se rendeu a praia do pinhal na participação de Duca Lendecker da Cidadão Quem.
Por outro lado, o punk rocker da Tequila Baby Duda Calvin ficou mais leve nas músicas: Velhas Fotos e Vou deixar que você se vá. O misto de cantor e deputado MANO CHANGES abrilhantou o hit do verão gaúcho, Casa do Sol com a clássica frase “Na casinha do salva-vidas eu me dei bem”... hehehe.... E Jonathan Correa da Reação e Cadeia fez todo mundo cantar “Me odeie que não versão do Nenhum de nós ficou com jeito de U2.

O nenhum de Nós já fez algumas parcerias em outros planetas. Uma das mais inusitadas foi quando Humberto Gessinger dos Engenheiros do Hawaii tocou com o grupo. A outra festa da MPG (Música Popular Gaúcha) foi no planeta Santa catarina com o Papas da língua.
*As fotos foram extraídas do site http://www.planetaatlantida.com.br/