Em meus textos gosto de trazer relatos do dia-a-dia e neste trago uma constatação um tanto triste. Andei um pouco desorganizado com meu tempo e compromissos. Mesmo assim, arrumei uma brecha na agenda para uma atividade física e fugir sedentarismo. Então comecei a freqüentar uma academia que fica na quadra da minha casa, depois de voltar do trabalho. Após os dois primeiros dias, pensei em ir correndo até lá, com a intenção de chegar com o aquecimento “iniciado”. Criado esse hábito, passei a reparar na reação das pessoas na rua, quando passo por elas. É impressionante! Os que estão de costas, ao ouvirem meus passos, viram-se com expressões de preocupação em seus rostos. Algo como “por que esse cara está correndo atrás de mim?”. Nada muito diferente das pessoas que estão caminhando na direção oposta. Estas costumam evitar-me; sequer me olham direito, afastam-se e, normalmente, encolhem-se como que assumindo uma posição de defesa.
O mais impressionante é que sou apenas um cara de bermuda e casaco, correndo com uma toalha em mãos. Mas essa é a sociedade na qual nos acostumamos a viver. Se observamos alguém correndo em nossa direção, principalmente à noite, ficamos assustados. Outro exemplo que trago comigo é o de uma amiga que foi assaltada, no início do ano, por dois homens em uma motocicleta. Desde então, ela evita andar na rua sozinha, principalmente se estiver escurecendo, e assusta-se a cada vez que passa um moto.
A triste constatação que posso fazer é que vivemos com medo. Estamos acostumados a ter assombração de assaltos, roubos, seqüestros, que nos tiram a paz e impedem que possamos ter uma vida normal.
Solução? Não tenho... como comentei no início, esta é apenas uma triste constatação.
O mais impressionante é que sou apenas um cara de bermuda e casaco, correndo com uma toalha em mãos. Mas essa é a sociedade na qual nos acostumamos a viver. Se observamos alguém correndo em nossa direção, principalmente à noite, ficamos assustados. Outro exemplo que trago comigo é o de uma amiga que foi assaltada, no início do ano, por dois homens em uma motocicleta. Desde então, ela evita andar na rua sozinha, principalmente se estiver escurecendo, e assusta-se a cada vez que passa um moto.
A triste constatação que posso fazer é que vivemos com medo. Estamos acostumados a ter assombração de assaltos, roubos, seqüestros, que nos tiram a paz e impedem que possamos ter uma vida normal.
Solução? Não tenho... como comentei no início, esta é apenas uma triste constatação.
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