
A capital paulista começou a ser preterida quando o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, resolveu fazer oposição a Ricardo Teixeira. Não sei se oposição seria a palavra mais adequada, mesmo assim, o que o comandante tricolor não quis ficar refém da CBF. Para repudiar essa atitude, a Confederação Brasileira começou a “cortar” o clube São Paulo. A primeira medida foi encontrar problemas no Morumbi. Argumentos não faltaram. O estádio não vai se adaptar a tempo, para chegar é difícil, etc. Mas o golpe todo era para a construção de um novo estádio. Ai veio a “brilhante” idéia de se fazer o Fielzão, estádio do Corinthians.

Não é que a partir daí o que era para ser solução virou problema! Só para deixar claro, não sou contra a construção do estádio do Corinthians, mas sim o fato da CBF ignorar uma arena praticamente pronta, como o Morumbi, e apostar em um projeto. E por apostar nisso, São Paulo está fora da Copa das Confederações de 2013. O que é isso? Incompetência? Prefiro chamar de politicagem.
Dessa forma, a capital paulista teme ficar fora até da copa. Seria um mico histórico a principal cidade do país não ser uma sede da copa. A intenção é tornar São Paulo a sede para o jogo de abertura. Acho que dá tempo, mas isso pode complicar. Por falar em jogo de abertura, Belo Horizonte e Brasília são candidatas ao jogo de abertura. Acho que estão no pareo, mas não podemos esquecer que o país sede faz o jogo de abertura, ou seja, Brasil. A sede da seleção canarinho será o Rio de Janeiro, portanto, acho que pela proximidade São Paulo seria o ideal. Caso os nossos cartolas compliquem a vida da terra da garoa, acredito que Belo Horizonte pode sair na frente na disputa com Brasília.