Hoje completo TRÊS anos em Brasília. Emoções intensas desde o momento em que desembarquei no terminal 2 do aeroporto Juscelino kubitschek. Na verdade o sentimento foi mais forte quando tomei a decisão em deixar a minha terra. Como dizer para a minha mãe, pai, irmãos, avós, tios e amigos de que aquele convívio rotineiro passaria a ser de vez em quando. Mas essa história eu já contei no blog quando completei 1 ano em Brasília. Volto a história pra lembrar aquele dia 25 de outubro de 2007.
Ao sair do aeroporto, fiquei encantado, pois tudo era novidade. Meu amigo, Rodrigo Orengo, foi me receber e dar boas vindas. Como um bom anfitrião, ele já foi contando algumas coisas que permacem até hoje na memória. Ao entrar no Eixão ele disse:
- Aqui é a Asa Sul. Pense Brasília como se fosse um avião. Estamos nas asas do avião. A asa sul é o local com os prédios mais antigos e os apartamentos maiores. Tudo é lógico por aqui! No lado leste ficam as quadras 200, 400, 600, 800. No lado oeste, onde mora a Roberta, ficam as quadras 100, 300, 500 e 700.
E ele seguiu o trajeto até o fim da Asa Norte, que até então não tinha a menor idéia do que era e de onde ficava, contando um pouco da história de Brasília. Neste primeiro dia conheci, os meus novos colegas de trabalho o Supremo e o Congresso e de quebra assisti um show do grupo de Jazz do Luis Fernando Veríssimo, no terraço Shopping.
No terceiro dia, festa. Era aniversário da esposa do Orengo, Roniara. Fomos parar em um Boteco na Asa norte chamado “MAIS DE 30”. O nome causou espanto. O local tinha só “tiozão e tiazona” e um cara tocando violão, canções da MPB e do brega, para interagir bem com a casa. O bom do “boteco” foi a companhia dos amigos e a cerveja que era barata, mais ou menos uns R$ 3 a garrafa de 600ml.
Os dias se passaram até chegar o meu 3º mês na capital do Pais. Aí começou bater a saudade. Tinha passado natal, meu aniversário e veio o pensamento “o que estou fazendo aqui”? Na hora lembrei de duas canções dos Engenheiros do Hawaii. A 1ª era “Eu que não amo você”. Essa canção, Humberto Gessinger escreveu quando morava no Rio de Janeiro e sentia falta de Porto Alegre. Vem o verso que inicia a música
“Senti saudade, vontade de voltar. Fazer a coisa certa, aqui é o meu lugar. Mas sabe como é difícil encontrar. A palavra certa, a hora certa de voltar”.
Mas num instante, aquele questionamento veio com outra canção: “Até o fim”.
“ Não vim até aqui, Pra desistir agora, Entendo você, Se você quiser ir embora. Não vai ser a primeira vez, nas últimas 24 horas. Mas eu não vim até aqui pra desistir agora. Minhas raízes estão no ar, minha casa é qualquer lugar. Se depender de mim eu vou até o fim. Voando sem instrumentos ao sabor do vento. Se depender de mim eu vou até o fim”
- Aqui é a Asa Sul. Pense Brasília como se fosse um avião. Estamos nas asas do avião. A asa sul é o local com os prédios mais antigos e os apartamentos maiores. Tudo é lógico por aqui! No lado leste ficam as quadras 200, 400, 600, 800. No lado oeste, onde mora a Roberta, ficam as quadras 100, 300, 500 e 700.
E ele seguiu o trajeto até o fim da Asa Norte, que até então não tinha a menor idéia do que era e de onde ficava, contando um pouco da história de Brasília. Neste primeiro dia conheci, os meus novos colegas de trabalho o Supremo e o Congresso e de quebra assisti um show do grupo de Jazz do Luis Fernando Veríssimo, no terraço Shopping.
No terceiro dia, festa. Era aniversário da esposa do Orengo, Roniara. Fomos parar em um Boteco na Asa norte chamado “MAIS DE 30”. O nome causou espanto. O local tinha só “tiozão e tiazona” e um cara tocando violão, canções da MPB e do brega, para interagir bem com a casa. O bom do “boteco” foi a companhia dos amigos e a cerveja que era barata, mais ou menos uns R$ 3 a garrafa de 600ml.
Os dias se passaram até chegar o meu 3º mês na capital do Pais. Aí começou bater a saudade. Tinha passado natal, meu aniversário e veio o pensamento “o que estou fazendo aqui”? Na hora lembrei de duas canções dos Engenheiros do Hawaii. A 1ª era “Eu que não amo você”. Essa canção, Humberto Gessinger escreveu quando morava no Rio de Janeiro e sentia falta de Porto Alegre. Vem o verso que inicia a música
“Senti saudade, vontade de voltar. Fazer a coisa certa, aqui é o meu lugar. Mas sabe como é difícil encontrar. A palavra certa, a hora certa de voltar”.
Mas num instante, aquele questionamento veio com outra canção: “Até o fim”.
“ Não vim até aqui, Pra desistir agora, Entendo você, Se você quiser ir embora. Não vai ser a primeira vez, nas últimas 24 horas. Mas eu não vim até aqui pra desistir agora. Minhas raízes estão no ar, minha casa é qualquer lugar. Se depender de mim eu vou até o fim. Voando sem instrumentos ao sabor do vento. Se depender de mim eu vou até o fim”
Essa música respondeu aquela angústia. Não era hora de desistir da mudança. O tempo se encarrega de dizer se a escolha foi certa ou errada.
Pois bem, agora estou aqui. Há 3 anos! Pelo visto, fiz a escolha certa. Estou adaptado a cidade e levo um vida feliz no planalto central. Saudade? Isso sempre vai existir. Outra pergunta recorrente: Não pensa em voltar? Sinceramente! Não sei. Assim, como o tempo se encarregou de responder se a escolha que tinha feito em vir pra Brasília era certa ou errada, deixo para o tempo se encarregar de trilhar esse caminho. Sei que cada um faz o seu destino e tenho feito o meu, com a ajuda de Deus. Mas acredito, que a sabedoria vem com o passar de cada dia, o que vai deixando as perguntas com respostas mais fáceis, e as escolhas mais simples.
Pois bem, agora estou aqui. Há 3 anos! Pelo visto, fiz a escolha certa. Estou adaptado a cidade e levo um vida feliz no planalto central. Saudade? Isso sempre vai existir. Outra pergunta recorrente: Não pensa em voltar? Sinceramente! Não sei. Assim, como o tempo se encarregou de responder se a escolha que tinha feito em vir pra Brasília era certa ou errada, deixo para o tempo se encarregar de trilhar esse caminho. Sei que cada um faz o seu destino e tenho feito o meu, com a ajuda de Deus. Mas acredito, que a sabedoria vem com o passar de cada dia, o que vai deixando as perguntas com respostas mais fáceis, e as escolhas mais simples.
Muito legal conhecer mais da sua história, Adriano! É por isso que adoro os blogs, pois além de fonte de informação, são espaços para compartilhar experiências e vivências reais. Como bom gaúcho (sei que isso não vale para todos), também adoro Engenheiros. E definitivamente "Até o Fim" é a trilha sonora ideal pra qualquer um em exílio ou vivendo definitivamente longe da terra natal. Parabéns por ter abraçado as novas raízes!
ResponderExcluirBacana primo!!! no que depender desse amigo aqui, vc terá mais dias felizes na capital da política e dos sem familia... rs ... abçs
ResponderExcluirParabéns pelos 3 anos! Eu completo 3 anos em dezembro e estou beeem adaptada! hehehe. Mas ainda não penso em voltar de jeito algum!
ResponderExcluirbeijos