sábado, 23 de agosto de 2008

Uma nova era de entretenimento

Texto escrito por Eduardo Neto

O entretenimento digital vêm tomando o espaço da vida das pessoas já há alguns anos. Computadores pessoais, videogames, mini games, celulares... Enfim, uma infinidade de aparelhos que podem distrair alguém por um bom tempo. Obviamente, defendo a importância da leitura, do cinema e todas as formas de arte que conhecemos desde os primórdios. Porém, algumas empresas estão conseguindo mexer com os sonhos das pessoas de uma forma impressionante.
Em Décadas passadas, os autores de histórias em quadrinhos de super-heróis fizeram as pessoas sonhar. Fãs deliravam com as aventuras de personagens totalmente fictícios como o Homem-Aranha, Batman, Hulk, entre outros. Os super-poderes já foram muito desejados. Os filmes, com efeitos especiais de encher os olhos, trouxeram a tona, mais uma vez, este desejo. Muitos fãs de quadrinhos dos heróis anteriormente citados ficaram estasiados com as películas da nova geração do cinema.
Porém, estas artes não são novidades para o ser humano. Apesar de acompanharmos uma evolução tecnológica, o cinema, a TV e as HQs continuam os mesmos, em essência. Eles contam estórias que deixam as pessoas maravilhadas por seu conteúdo e, nos dias atuais, por seu visual. Sejam os efeitos especiais dos filmes, seriados ou os acabamentos dos quadrinhos, o público tem ficado cada vez mais “boquiaberto” Talvez tenha sido tarde, na opinião de algumas pessoas, mas tive a oportunidade de experimentar uma das novas manias desta geração. Me refiro ao jogo Guitar Hero. Mais precisamente ao 2º título desta franquia, para o Playstation 2.
Sei que o jogo ou o “controle-guitarra” que foi lançado especialmente para ele não são novidades. Mas o fato é que ele mexe com os jogadores de uma maneira diferente. Qual o apreciador de uma boa música que nunca pensou em ter uma banda? Aprender a tocar algum instrumento, fazer shows, enfim: ser um astro do rock. Esta nova geração de entretenimento digital tenta chamar a atenção do público de uma maneira extremamente inteligente; mexendo com sonhos. O interessante nesse caso é que o jogo contagia tanto músicos como os “não músicos”. Como baixista, pensei que seria uma barbada tocar-jogar. Doce ilusão... a curva de aprendizado é um tanto longa e, por sorte, divertida. Comecei desacreditando que aquele falso instrumento que tinha em mãos não me traria a sensação que tenho ao tocar com músicos reais. Outro engano. Quando me dei conta, já não estava mais sentado. Lá estava eu em pé, na frente da TV, com a “guitarra” em mãos, batendo o pé para marcar o tempo da música e com a mesma postura que assumo ao tocar meu baixo.
Infelizmente, não tenho tempo livre para ensaios ou shows. É inviável dedicar-me a música como eu gostaria. Acredito que eu não seja o único. Assim, os novos meios de entretenimento conquistam seu espaço na vida das pessoas de todas as idades. A partir de hoje meu quarto passa a abrigar três instrumentos musicas: um violão, um baixo e a “guitarra” do Guitar Hero.

Um comentário:

  1. hehehhee bem vindo ao vicio do mundo dos simuladores...

    unica diferença que os meus são de automobilismo.. ehhehehe

    abraço...

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