sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sexta Trash – Show de calouros

Por 23 anos o Show de calouros divertiu o povo brasileiro, principalmente nas noites de domingo. O programa tinha personagens inusitados no júri. Diversas pessoas passaram pela bancada, mas os mais tradicionais foram Décio Piccinini, Aracy de Almeida, Vagner Montes, Sonia Lima, Sérgio Malandro, Flor, Elke Maravilha, Mara Maravilha e Pedro de Lara. O programa trazia as atrações mais diversas. Hoje, o programa que lembra um pouco é o Quanto vale o Show (do próprio SBT) e o Raul Gil. Mesmo assim, são diferentes. Tinham um pouco de tudo. Cantores, transformistas, piadas, apresentadores, atores e o Isto é Incrível. Era uma espécie de concurso para tudo.


Vamos começar os trabalhos de hoje com o video que traz a abertura do programa.



Depois dessa abertura, teve, em meados da década de 80, o famoso "laralalá, laralalalá..." “Lá vem a Flor La-la, lararararara”. Preste a atenção no cabelo e na dentadura do Silvio Santos, coisa bizarra.




JINGLES: Os comercias dentro do Show de calouros eram interpretados pela banda do maestro Zezinho. Aquele mesmo do Qual é a música “Maestro Zezinho uma nota”. Tinha da Galinha maggi: “De leste ao oeste, de norte a sul, a onda é a dança da galinha azul.. co, co co, maggi o caldo nobre da galinha azul” Apracur. “Se a gripe atacar apracur pra curar”. Também tinha o jingle da Maracujina: do TC Bamerindus, mas o escolhido foi o Atroveram. Se você não tem idéia do que eram esses comerciais, pergunte para os seus pais, com certeza eles se lembram.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bate Papo Cultural


Algumas entrevistas de 2011

Que sou apaixonado pelo jornalismo, acho que isso fica evidente para quem me conhece ou acompanha o trabalho na rádio. Claro, que nem tudo são flores na profissão, há muitos espinhos, mas esses a gente ignora ou vai levando, mas isso é outro assunto. Em meio a tantas noticias ruins como: corrupção, violência, problemas nos serviços básicos para o cidadão, ainda consigo me divertir no dia-a-dia. Esses momentos tento reproduzir nos espaços que falo de futebol ou na Hora da Diversão (Quadro de cultura na programação da BandNews)

A idéia deste post surgiu após a entrevista que fiz com o Pê Lu (gutarrista do Restar) e da participação da Sandy no Fantástico. Gostaria de Compartilhar alguns momentos bacanas com bate-papos que tive com artistas ao longo do ano. Estou tentando ainda descobrir uma forma de como compartilhar esse áudio no blog. Logo, logo vou tentar disponibilizar alguns desses bate-papos.

Vamos lá, eu tenho costume de anotar em um arquivo o nome de algumas dessas personalidades que converso esporadicamente, até como forma de lembrar quando for fazer uma nova entrevista. Um exemplo ocorreu com o Lobato (Rappa). A banda fazia 3 anos que não se apresentava em Brasília. Na época, entrevistei ele e perguntei: “Como era deixar o teclado e assumir a bateria?”. 3 anos depois, a pergunta foi outro “Como era deixar a bateria e voltar para o teclado?” Em suma, das duas vezes ele respondeu que a bateria é mais vibrante, mesmo assim, música é música e o que importa é estar no palco.

Assim eu sigo a lista. Acho que duas entrevistas foram as que mais me marcaram e foi motivo de comentário, tanto na redação, quanto de pessoas que me abordavam na rua para dizer que ouviram. A 1ª delas foi com o Sérgio Mallandro. Ele veio a cidade apresentar um espetáculo de Stand-up, porém ele não contava com uma “pegadinha”. Abri a entrevista dizendo que o show dele tinha sido cancelado e logo em seguida disse que era uma pegadinha. O papo seguiu ele falando que não sabia como tinha vendido tanto disco com uma música que dizia “Vem meu amor, vem fazer glu glu”. Quando termina o conversa 15 minutos depois liga o Mallandro pedindo para reforçar que o show dele estava marcado por que os jornais estavam ligando perguntando se tinham cancelado mesmo. “iéiéié” caiu na pegadinha do Adriano.

A outra entrevista que falei foi com uma das inspirações desse Post: Sandy. Ela falou sobre o novo disco e como era conquistar um novo público. O mais engraçado, foi o fim da entrevista que começou um cachorro latir. Só faltou ela falar “cala a boca fifi”. Por falar em participação especial, foi muito bacana conversar novamente com Hermeto Pascoal e as 300 mil maneiras de tirar som. A mulher dele, Aline Morena, pegou a extensão do telefone e o que era pra ser uma entrevista viraram 2 no mesmo momento.

Com o Edgar Sacandurra conversei sobre Serge Gainsbourg. Pra quem não sabe, esse é o compositor da música “je t'aime mon amour” (canção francesa que tem uns gemidos como se fosse uma relação sexual). Teve o “pigarro” da Ângela Ro-Ro, em meio a um resposta. Com naturalidade ele disse “To meio mal da garganta”.


No início do texto citei o Pê Lu (guitarrista do Restart) como um bate-papo bacana. Respeitei o menino que sabe não rebater a crítica que eles sofrem em peso. No facebook citei 2 frases dele durante a entrevista: “Se não gostam da gente, compra o disco da sua banda favorita e vá curtir. Não tem pq ficar agredindo a gente de graça” A outra foi a seguinte: “"Não sei pq tem gente que cria um grupo EU ODEIO RESTAR. Faz um fã clube da sua banda preferida e seja feliz". É bem por aí. Deixa os coloridos serem felizes e fazer a alegria dos fãs dekes, sem preconceito ou agressividade.

Só para fechar essa lista teve ainda: Claudio Zoli, Fernanda Takai, Flavio Venturini, Liebert (The Fevers), Ana Canas, Nasi, Paulo Bonfa (humorista), Rafael Cortez (CQC), Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz, Bebel Gilberto, Paulo Gustavo (Humorista multishow), Wilson Sideral, Diogo Portugal (humorista), Uyara Torrente (A banda mais bonita da cidade) e Juca Chaves

Acho que não esqueci de ninguém!!!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Para o bem do futebol: Barça campeão

O título pode parecer forte ou um certo menosprezo ao Santos, mas a intenção não é essa. O objetivo é valorizar a conquista de um time que sabe e joga futebol. Como é bom ver um time que toca a bola, cria chances de gol, tem uma defesa solida e propicia, principalmente, um verdadeiro espetáculo.

Adjetivos são pouco para falar do Barcelona. Acho que a frase de Neymar no fim da partida explica muita coisa. “O Barcelona ensinou como jogar futebol”. É bem por ai. Não sou tão utópico ao ponto de achar que todos os times tem qualidade para apresentar futebol semelhante ao Barcelona. Mas, o que conforta é que o chamado futebol de resultado vai perdendo força.

O futebol tem que ser competitivo. Se você não tem a qualidade do Barcelona, precisa ter aplicação, vontade, disposição e esquema tático para tentar parar o adversário. Se você tem um time muito aquém, até dou o desconto de se fazer um “retrancão” como planejamento de jogo. O problema é que vejo que muitos técnicos são covardes e preferem se esconder entre volantes e zagueiros para não perder de muito.

A partir da minha última frase vem a analise sobre o Santos. Independentemente, o time que Muricy escalasse a tendência era perder para o Barcelona. No momento que ele retirou o Elano para par mais um zagueiro, aí mostrou a covardia. Isso teve reflexo dentro de campo. O santos foi apático e sem poder de reação. Viu o Barça “brincar” e se divertir em campo. Que o time Catalão é mais forte, é ser repetitivo. Mas o Santos poderia ter tentado por a bola no chão.

Mas vamos valorizar os gênios de um time que dá gosto você ver jogar sendo torcedor ou não desse clube. Salve Xavi, Iniesta, Fabregas Busquets, Puyol, Piquet, Dani Alves e claro o genial Messi. Que o futebol apresentado pelo Barcelona sirva de inspiração aos treinadores, que dentro da sua realidade, possa transformar as equipes em participativas e que tenha como objetivo jogar bola e fazer gol.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sessão Pipoca: Justiceiro + Cilada + Assassino


Justiceiro da rua

Pelo nome achei que ia ser um filmão com muito tiro e ação. Na verdade é um filme que tem ação, mas está muito longe de ser bom. A sinopse do filme é bem melhor do que o próprio. A história é mais ou menos assim: representantes de um cartel do tráfico planeja a fuga de Santiago, um bandido que foi preso pela policia em uma operação em Nova orleans. Ele tem que recuperar o dinheiro que deixou com uma mulher para devolver ao chefe. Ele não conta encontrar pela frente a dupla que prendeu ela naquela operação.

Título original:Jump Out Boys,
Lançamento: 2008, Estados Unidos
Direção: Amir Valinia
Atores: DMX, Kris Kristofferson, Sheldon Robins, Veronica Berry, Armando Leduc, Ciera Payton
Duração: 83 minutos
Gênero: Ação/Policial

Cilada.com

Outro baita “abacaxi”. Acho que um filme classificado como comédia, não ter nenhum momento que você dê uma gargalhada é lamentável. Assim como o Muita calma nessa hora é um filme bobo. A idéia da história é bacana e tinha tudo pra ser engraçado. Bruno e flagrado, pela própria namorada, cometendo adultério. Com raiva, ela coloca na internet um vídeo do casal transando e que Bruno tem uma ejaculação precoce. Ele tenta de todas as formas reverter essa imagem. Basicamente, o filme é isso.

Título original: (Cilada.com)
Lançamento: 2011 (Brasil)
Direção: José Alvarenga Jr.
Atores: Bruno Mazzeo, Fernanda Paes Leme, Sérgio Loroza, Augusto Madeira.
Duração: 95 min
Gênero: Comédia

Assassino a Preço Fixo

Dessa lista é o melhor filme, Bishop (Jason Stantham) é um assassino nato e recebe a missão de matar seu mentor e amigo Harry (Donald Sutherland). Bishop faz o serviço com o consentimento do amigo e acaba recebendo um pepino, o filho de Harry, que indignado vai querer matar o assassino do pai, só que mal ele sabe que Bishop, seu tutor, foi o autor da morte. É ação do início ao fim.

Título original: (The Mechanic)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: Simon West
Atores: Jason Statham, Ben Foster, Tony Goldwyn, Donald Sutherland.
Duração: 92 min
Gênero: Ação

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Especial: Engenheiros do Hawaii VIII

Filmes de Guerras e Canções de Amor - 1993


O segundo discos ao vivo que concluía a trilogia de inéditas. Ai acontece a ruptura mais significativa da banda, tanto de som quanto de quebra-quebra entro os integrantes. Acho um ótimo disco, bem intimista. É uma mistura de eletro-acústicos. Musicas que ganham novas roupagens. Gosto muito das versões de Além dos Outdoors, Para entender, Para ser sincero e Muros e Grades. Há quatro canções inéditas: Mapas do Acaso, ¿Quanto Vale a Vida?, Às Vezes Nunca e Realidade Virtual (as duas últimas gravadas em estúdio).


1 - Mapas do Acaso
2 - Além dos Outdoors
3 - Para Entender
4 - ¿Quanto Vale a Vida?
5 – Crônica
6 - Para Ser Sincero
7 - Muros & Grades
8 - Alívio Imediato
9 - Ando Só
10 - O Exército de Um Homem Só
11 - Às Vezes Nunca
12 - Realidade Virtual




sábado, 10 de dezembro de 2011

No calar da noite

Na penumbra o aconchego de um beijo
Um lar que se despedaça a cada migalha
Com a suavidade de um sentimento que pode ser o nada
A pressão de um acordar sonolento
E a insônia refletida na parede por luzes de lamparinas.
É um querer tocar,
É um querer agir,
Na velocidade e na força de uma pilha
Que vive os seus últimos dias.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Especial: Engenheiros do Hawaii VII

Gessinger, Licks e Maltz – 1992


Eu considero esse disco praticamente o fim da parceria desse trio. Sem dúvida, até agora, foi o disco que tive mais dificuldade para formular uma concepção e escrever. GLM não está entre os meus álbuns preferidos, mas isso não quer dizer que não gosto desse disco. Acho que deve ser identificação mesmo. Mas como fã de Engenheiros não vou falar mal desse trabalho. Até porque seria injusto com o trio e com várias canções que fizeram sucesso. Destaque para “ninguém é igual a ninguém”, “Até quando você vai ficar”, “Pose (anos 90)” e a encantadora “parabólica” No Gessinger, Licks e Maltz volta o símbolo da engrenagem, que pode ser observado em outros discos, exceto o Papa é Pop. Segundo uma pesquisa que fiz na internet a “brincadeira com as letras “GLM” no formato de uma engrenagem é uma alusão ao símbolo da banda Emerson, Lake & Palmer, que pode ser vista no disco Brain Salad Surgery. Outra curiosidade é que o disco é considerado o preferido de Humberto Gessinger (até 1998) e Augusto Licks (até hoje). Já Carlos Maltz, por sua vez, declarou que foi o disco que ele menos gostou de gravar.

1."Ninguém = Ninguém"
2."Até Quando Você Vai Ficar?"
3."Pampa No Walkman"
4."Túnel Do Tempo"
5."Chuva De Containers"
6."Pose (Anos 90)"
7. No Inverno Fica Tarde + Cedo"
8."Canibal Vegetariano Devora Planta Carnívora"
9."Parabólica"
10. "A Conquista Do Espelho"
11. "Problemas... Sempre Existiram"
12. "A Conquista Do Espaço"




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Falta de convicção resume o ano do Grêmio

2011 foi um ano para a direção tricolor e os torcedores esquecerem. Não foi um ano trágico na comparação com os rebaixamentos, mas muito abaixo do que se esperava do time nas competições. Acredito que todos os analistas e torcedores sabiam que o plantel era limitado para alçar grandes vôos, mas era para ter tido resultados mais satisfatórios, como por exemplo brigar por uma vaga na Libertadores.

Os erros começaram antes mesmo de iniciar o ano com o caso Ronaldinho. O que era pra ser um caso de amor bem sucedido, após uma separação traumática, se tornou um drama e uma magoa sem fim. Em função da disputa pelo craque, a diretoria esqueceu de reforçar um plantel limitado. Além disso, o Presidente Paulo Odone não tinha a convicção de que Renato Gaúcho formaria um bom time, e manteve o ídolo no cargo por apelo do torcedor.

O drama seguiu capítulos após o caso Ronaldinho. O principal jogador a ocasião, Jonas, arruma um briga com a torcida como pretexto para deixar o clube. Assim, ele vai para o Valência da Espanha. Sem Ronaldinho e Jonas, acuada, a diretoria usa o discurso de grupo e traz o reserva do Flamengo Vinicius Pacheco que até fez bons jogos, mas não vingou. Outra tentativa foi o meia Carlos Alberto, que também desistiu do futebol e foi parar no Bahia.

A eliminação na Libertadores e a derrota no gaúchão, após o time estar praticamente comemorando o título, “limou” em pouco tempo com Renato do comando do Grêmio. Tirou também Borges do time, que foi para o Santos ao ser “crucificado” pela diretoria pelos insucessos.

Desde o inicio do texto falo de falta de convicção, e uso essa expressão novamente ao falar da contratação de Julinho Camargo para técnico tricolor. Como já era de se esperar, o ex-auxiliar do Internacional foi “comido” pelo vestiário, assim como toda a diretoria de futebol. Num ato de desespero foi chamado Paulo Pelaipe para gerir o futebol. No comando, ele trouxe Celso Roth, Ed Carlos, Julio César e Brandão para tentar melhorar o time. Deu certo no que era o 1º objetivo, fugir do rebaixamento. Porém, torcedores chegaram a sonhar com a Libertadores, mas a sul-americana foi o que restou.

Para 2012 a diretoria começar a se mexer e tenta montar um time competitivo. Vem em boa hora essa atitude, mas não era mais fácil ter feito isso em 2011.

O titulo Brasileiro tem nome: Tite



Não sou muito adepto em personalizar uma vitória, mas tentei resumir o título ao treinador que teve muitos méritos na montagem do Corinthians campeão. O timão conseguir ser regular ao longo de toda competição. Sem um grande craque, o treinador conseguir acertar o time através de um esquema tático que predominava o contra-ataque com velocidade. A fórmula não é inovadora. Pelo contrário, foi muito utilizada por um campeão em anos anteriores, Muricy Ramalho. O mérito do Tite foi conseguir tirar proveito do esquema e pontuar na hora certa da competição.

Quando falo em “hora certa”, a virtude do Corinthians foi saber somar pontos logo no início do Brasileirão, quando outros grandes clubes estavam disputando outras competições simultâneas. Esse comentário não é para menosprezar o título, de forma alguma, mas sim, parabenizar para o planejamento feito logo após a eliminação para o Tolimã na Libertadores da América.

Posso ser contestado pelo fato de ter dito que o Corinthians não tem nenhum craque. Para o torcedor do clube paulista, provavelmente, ele diria. “Como assim, temos Alex, Jorge Henrique, Wilian, Liedson, Danilo, Ralf, Paulinho e Adriano”. Com todo respeito, acho todo bons jogadores. O único craque dessa lista seria o Adriano, que fora de forma não entra na análise e mesmo assim fez um gol decisivo.

Acho que o Tite sempre foi um bom estrategista e montou times equilibrados. Na entrevista coletiva, logo após o título, ele ressaltou que foi o primeiro trabalho em São Paulo que o técnico conseguiu concluir um planejamento. De fato, concluiu com êxito. Acho que o treinador gaúcho se firma no cenário entre os grandes com o título Brasileiro. Ele já tinha um bom currículo, tanto em Grêmio, quanto no Inter, mas faltava uma competição como essa para que todos analisassem o currículo de Tite de outra forma.

O título foi merecido e o campeonato Brasileiro empolgante. Até as últimas 5 rodadas tínhamos quase 6 times na disputa e na rodada decisiva dois clubes na iminência do título, em uma competição de pontos corridos. O Brasileirão 2011 foi emocionante devido a instabilidade dos times.
E os craques? Acho que dá pra destacar alguns, que não ganharam o campeonato, mas deram brilho como Neymar, Leandro Damião, Dedé, Fred, Borges, Lucas e por vezes, Ronaldinho Gaúcho.