Cada vez que sinto o choro do céu bate uma saudade dos tempos de guri.
As gotas representam as partículas de uma prosa que começava no primeiro mate.
Fico pensando naqueles pedaços fartos de bolo de cenoura com uma xícara de chocolate quente
Sentia a água lavar tudo.
Começava pelo telhado, passava pelo chão e chegava à alma.
Ao desavisado, o desespero:
Um banho, muitas vezes não agradável, principalmente, quando ele chega por causa de forças externas.
E as noites chuvosas, os sonhos embalavam o desconhecido, o medo.
Um despertar não programado.
Rápido como um foguete, ou às vezes lento como uma tartaruga.
Respingos de afetividade e um toque de veneno
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