O interminável – Iranildo está de volta

Ele não é mais o mesmo, e nem poderia. Aos 37 anos, próximo de encerrar a carreira, Iranildo volta aos gramados do Distrito Federal para atuar pelo Capital. Há pelo menos 3 anos em decadência, o veterano jogador viveu seu melhores momentos na década de 90 atuou por Flamengo e Botafogo. Sem esquecer que ele virou ídolo da torcida do Brasiliense e foi apelidado de chuchu.

O que esperar de Iranildo? É uma incógnita! Ao contrário de outro veterano, Dimba (40 anos), ele tem ficado mais tempo no departamento médico do que jogando. Para uma equipe modesta que tenta se estruturar, ele pode servir no auxilio e crescimento de jovens jogadores. Em um campeonato pobre de talentos, o Chuchu pode dar ainda o toque de qualidade nos jogos do Capital. Iranildo atuou por 13 clubes em 20 anos como jogador profissional..

Iranildo - Carreira

1994–1995 - Madureira

1995 - Botafogo

1996–2000 - Flamengo

2000 - Bahia

2001 - Botafogo

2001 - São Caetano

2002 - Aris

2002–2003 - Flamengo

2003 - Brasiliense

2004 - Santa Cruz

2004–2006 - Brasiliense

2006–2007 - Al Hazm

2007–2011 - Brasiliense

2011 - Rio Verde

2011 - Luziânia

2012 - Ceilândia

2013 - Madureira

2013 - Palmas

2013 - Brasiliense

Libertadores começa hoje!!!

A bola começa a rolar pela principal competição de futebol da América do Sul. Por alguns é chamado de pré-libertadores os jogos que serão disputados nas próximas semanas e que prevê uma qualificação para a fase de grupos. Nessa etapa, Botafogo e Atletico Paranaense são as equipes brasileiras que disputam vagas para se juntar a Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo.

O Botafogo tem pela frente o Deportivo Quito. Nesse confronto, mais do que o desempenho técnico do time o ingrediente principal é a altitude. Se comparar equipe por equipe, os cariocas tem tudo para ficar com a vaga. Sem Seedorf, Jorge Wagner será o responsável por dar o ritmo entre o meio campo e o ataque do alvinegro. Mas acho que o diferencial desse time passará pelos estrangeiros. Mal utilizado no Inter, Bolatti tem tudo para acertar o time dando marcação e qualidade no toque de bola. Espero que o atacante Ferreira, também funcione bem nesse time.

O Atlético Paranaense vai encarar o Sporting Cristal. O time peruano está longe de ser um adversário complicado, mas mesmo assim, não acho que o furacão terá vida fácil nesse confronto. A campanha do ano passado foi espetacular no Brasileirão e Copa do Brasil. Mas o time mudou o comando técnico e desistiu de Paulo Bayer, um dos destaques de 2013. O zagueiro Manoel e os atacantes Marcelo e Ederson são os pontos referencias para esse time jovem e veloz.

O torneio tem tido a supremacia do Brasil. Nos últimos quatro anos, Internacional, Santos, Corinthians e o Atlético Mineiro levantaram a taça. Foram 6 titulos brasileiros entre as dez edições recentes. Dos que já estão garantidos na fase de Grupos, os mineiros Atlético e Cruzeiro são os favoritos ao titulo. Mantiveram o plantel e reforçaram de forma pontual.  No galo, a renovação de contrato de Ronaldinho foi celebrada como um novo reforço de seleção. A raposa trouxe Marcelo Moreno (ex-Flamengo e Grêmio), Vilson (ex-Palmeiras), Samudio (ex-Libertad) e a revelação do Brasileirão de 2013, o meia Marlone (ex-vasco).

Já Grêmio e Flamengo correm por fora. O tricolor gaúcho trouxe Edinho (ex-Fluminense), e os desconhecidos Allan Ruiz (ex-San Lorenzo) e Pedro Geromel (ex-Mallorca). Endividado, o clube teve que se desfazer de alguns jogadores para liquidar a folha salarial em atraso. Nisso, um dos atletas que saiu reforçou o Flamengo. É o meia Elano, que com salario alto e pouco utilizado perdeu espaço no time do Sul. O rubro negro carioca destacaria outras três contratações. O zagueiro Erazo (ex-Barcelona Equador), o meia Éverton (ex-Atlético Paranaense) e Alecsandro (ex-Atlético Mineiro).

Cala-te

Cala-te o coração

Aquiete essa paixão

Não se acomode com a solidão

Nem com o silêncio, meu irmão!

Cala-te o pensamento

Repreenda o tormento

Nas pegadas do sentimento

Uma parada durante o sofrimento

Cala-te a empolgação

Senão tudo novamente se transforma em decepção

Espera, mais uma vez, meu irmão

Por que dias melhores virão!

O amor por Carpinejar

Há quatro anos peguei algumas frases postadas no twitter pelo escritor Fabricio Carpinejar e reproduzi no blog. Na ocasião chamei de "o mundo por Carpinejar". Dessa vez, resolvi pegar os "fragmentos" de amor escritos por ele para compartilhar neste espaço. Reflita sobre alguns dos pensamentos sobre os relacionamentos amorosos na ótica do autor.

1) Entre quem se ama, o silêncio não incomoda, o silêncio é perfume.

2) Amar é empurrar nossas limites para a frente

3) O nunca não existe para quem ama.

4) Pode estar tudo contra o amor, mas o amor somente se fortalece com a oposição

5) Se deixou de ser chato, é que deixou de amar.

6) Não quero ser seu sonho, mas seu alegre susto ao despertar

7) Não julgue quem ama. Amar é inventar o certo e o errado.

8) Quem ama não compara. Vive a exclusividade do romance

9) Amar não é acertar de primeira, é não cansar de tentar.

10) É difícil esconder quando estamos apaixonados. Mas não há jeito de disfarçar quando não amamos mais.

Perfume

O cheiro provoca o sentimento

A essência aguça a imaginação

Lembranças revigoram a partir do olfato

Na provocação de algo um tanto quanto abstrato

O perfume revela a malícia

Ao mesmo tempo se descobre a ingenuidade.

Numa fragrância que tomou conta de um espaço.

Em um objeto um tanto quanto enigmático.

Não será o odor capaz de movimentar o que está em processo de inércia

Mas pode ser um elemento convidativo

De que tudo não tenha sido perdido

Ao final de um simples sorriso.

Nem na várzea! Assim fica difícil!

O campeonato candango de futebol iniciou proporcionando uma das cenas mais ridículas em que nunca poderia esperar. O jogo de abertura entre Brasília e Formosa terminou em W.O por que esqueceram das chuteiras dos jogadores do time do entorno. Isso é de um amadorismo gritante. Nem no futebol de várzea uma cena dessas acontece.

- Ah! Mas o motorista sumiu com o ônibus e levou as chuteiras!

Meu amigo, isso não serve como desculpa. Explico por que. Todo time tem um roupeiro que deve ser responsável por isso. Caso a agremiação não tenha é muito simples, é só deixar cada jogador responsável pelo seu material (assim como é no amador). No caso de roubo, a federação Brasiliense de futebol deveria ser informada imediatamente para tomar as devidas providências, que poderia ser até a transferência do jogo.

Esse caso só mostrou como o futebol candango é mal gerido é por que não da certo. Time que não sabe o que fazer? Federação que se omite. E ainda querem que a imprensa seja tolerante. Ninguém é bobo aqui. A única coisa que falta é colocar a culpa em nós jornalistas e comunicadores pelo fato de não omitirmos tamanha incompetência e descrédito em um campeonato que já começa mal.

Não sou como muitos que querem nos rotular como "jornalistas que só valorizam e falam dos grandes". Eu me considero um guerreiro, assim como muitos colegas que vão aos estádios trabalhar e prestigiar um campeonato modesto por ter a utopia de um dia ver a coisa funcionando. Tenho certeza que nos da imprensa esportiva não vamos desistir nunca de lutar, criticar, auxiliar e colaborar tudo em pro do crescimento do Candangao, bem como dos times do Distrito Federal.

Os estrangeiros invadem o Brasil.

A cada nova temporada no futebol brasileiro os clubes vão importando jogadores da América do Sul. A CBF que um dia limitava a 2 o número de estrangeiros por time, passou para três e hoje, ou seja, a partir de 2014, os clubes poderão contar com até 5 atletas nessas condições atuando no time titular. Essa adaptação foi um pedido dos clubes junto a confederação. Antigamente, os clubes do Sul se utilizavam mais dessa alternativa. Porém, agora é válvula de escape para os grandes times de todo o País.

A explicação pela procura de atletas Hermanos é diversa e cito alguns exemplos

- alternativa no mercado brasileiro de talentos vem diminuindo.

- os clubes investem pouco na categoria de base e quando investe nem sempre é da forma correta

- os valores dos bons jogadores brasileiros inflacionaram e tem muito empresário na jogada, o que torna um medíocre em craque.

- Para imprensa qualquer jogador que corre, sabe minimamente cruzar e passar uma bola e de vez em quando faz um golaço já é considerado craque.

- o mercado sul-americano proporciona alternativas interessantes por preços mais atrativos.

- Além disso, esses jogadores de fora que teriam pouco espaço na Europa encontram no Brasil um campeonato competitivo com bom salário.

Os times do eixo Rio São Paulo fazem a contratação de atletas que já estão atuando no profissional. Em compensação, Grêmio e Internacional estão fazendo o que Barcelona e outros times da Europa fazem: buscam jogadores ainda na base e formam esses atletas estrangeiros no próprio clube. Noto que esse caminho, em pouco tempo, também será explorado por outros times brasileiros. Se por um lado o intercambio é bom, preocupa pelo fato de que o nosso material humano além de valorizado muito mais do que se esperava, perdeu qualidade com o passar dos anos.

Quando o dia acaba

Quando o sono vence não há o que tentar

As pálpebras pesam,

Os olhos se retorcem,

As forças se vão, 

A inspiração acaba,

Mas é a partir daí que Renasce o sonho,

Inspira tudo de novo,

O inconsciente trabalha o desejo

Prevalece o descanso

Acorda a satisfação.

Ao despertar reabre todas aquelas vontades

Renasce a força

Perfuma o dia

Descobre a vida

Até que termina mais um dia.

Sem a estrela solitária

A saída de Seedorf do Botafogo para o Milan significa o fim de uma referência. É indiscutível a qualidade do jogador que não se limita as quatro linhas. Fora de campo, o holandês deu respeito, recuperou a imagem do Botafogo, colocou o time carioca, novamente no cenário mundial e o mais importante, ajudou a molecada a crescer de produção no time.

A passagem do meia pelo Brasil vai deixar saudade por tudo isso que falei. Um cara, aparentemente, boa “praça”. Tive a oportunidade de ver ao vivo o craque em duas oportunidades em Brasília. Foram dois empates do Botafogo, contra Sobradinho (0x0 pela copa do Brasil) e Goiás (1x1 pelo Brasileirão). É incrível como ele já orientava os companheiros em campo. Todas as jogadas ele “cantava” o lance. Apontando para onde a bola deveria ir ou pedindo jogo e distribuindo a “redonda” com qualidade.

Ser um jogador inteligente não necessariamente o tornará um grande técnico. Mas, no Milan, ele terá a oportunidade de começar em um gigante do futebol mundial que não vive os melhores dias. Como todos os técnicos, passaram por momentos turbulentos, mas o fato de ele ter sido um jogador que marcou no clube italiano, terá um pouco mais de tempo para implentar suas ideias e vai conseguir acalmar a torcida milanista que esta carente de títulos e de não mais figurar entre os times de ponta do Calcio.

Candangão 2014 começa no fim-de-semana e deve ter a edição mais sem graça da história.

O campeonato de futebol do Distrito federal já tem as suas peculiaridades por reunir times modestos e com pouco investimento. O público também não comparece como se espera e muitas vezes a arrecadação com a bilheteria acaba sendo irrisória. Com tudo isso, o Candangão sempre teve algumas atrações que movimentavam o campeonato. Por vezes eram os craques do passado. Tivemos Túlio, Marcelinho Carioca, Júnior Baiano, Iranildo, Aloisio Chulapa, só para citar alguns. Hoje o campeonato se resume a Lúcio Bala (Luziania) e Dimba(Sobradinho). Os demais são jovens atletas ou velhos conhecidos que nunca despontaram no futebol, exceto o fato de se tornarem conhecidos por perambular pelos times do DF.

 

Outro fator que vai tirando a empolgação do torcedor é o retrospecto nas competições nacionais. Depois de ver Brasiliense e Gama na Série A e B por vários anos, hoje os dois times se contentam com uma vaga na série D, a quarta divisão do campeonato Brasileiro.

Muito pouco para uma cidade rica que poderia ter no futebol mais organização e eventos.

É incrível também a dependência dos clubes junto ao Estado para se fazer futebol. Todos os estádios são do Poder público e não há campanha ou planejamento para arrecadação de fundos para tornar os times mais rentáveis. Com cotas modestas e falta de organização, tudo anda aos trancos e barrancos.

O candangão deste ano poderia ser rebatizado como o “semgração 2014”. Atrativo deve ser o estádio Mané Garrincha, que vai servir apenas na final da competição. Até lá os 12 clubes (Atlético Ceilandense, Brasilia, Brasiliense, Capital, Ceilândia, Formosa, Gama, Legião, Luziania, Paracatu, Santa Maria e Sobradinho) se revezam em Estádios com pouco ou nenhuma infraestrutura como Serejão, Bezerrão, Abadião e Augustinho Lima. Outros como o Cave e o Adonir Barbosa podem ainda ser incluídos, mas sem mudar muito a empolgação.

É chato você começar mais um campeonato local sem a perspectiva de ver mudanças positivas. São sempre as mesmas coisas, mesmas desculpas, mesmos argumentos para que o campeonato não decole. Como otimista, estarei em algumas partidas prestigiando e sonhando algum dia ver um campeonato modesto se tornar, pelo menos, atrativo. 

O será!

Mais uma vez o silêncio
Numa madrugada só o teclar soa como música para os ouvidos
A tranqüilidade do silêncio me fascina
O escuro me atrai
As dúvidas ou incertezas são caladas com tamanha paz.
A expectativa do novo mostra que nunca a roda para de girar
Mesmo que sorrisos, lágrimas, caricias e brigas estejam no meio de tudo.
Mas o passo tem que ser adiante.
De que tudo que for pra ser será.
Sem insistência, êxito, forçar..
Por que se é pra ser... Isso será!