A cada nova temporada no futebol brasileiro
os clubes vão importando jogadores da América do Sul. A CBF que um dia limitava
a 2 o número de estrangeiros por time, passou para três e hoje, ou seja, a partir
de 2014, os clubes poderão contar com até 5 atletas nessas condições atuando no
time titular. Essa adaptação foi um pedido dos clubes junto a confederação.
Antigamente, os clubes do Sul se utilizavam mais dessa alternativa. Porém,
agora é válvula de escape para os grandes times de todo o País.
A explicação pela procura de
atletas Hermanos é diversa e cito alguns exemplos
- alternativa no mercado
brasileiro de talentos vem diminuindo.
- os clubes investem pouco na
categoria de base e quando investe nem sempre é da forma correta
- os valores dos bons jogadores
brasileiros inflacionaram e tem muito empresário na jogada, o que torna um medíocre
em craque.
- Para imprensa qualquer jogador
que corre, sabe minimamente cruzar e passar uma bola e de vez em quando faz um
golaço já é considerado craque.
- o mercado sul-americano
proporciona alternativas interessantes por preços mais atrativos.
- Além disso, esses jogadores de fora
que teriam pouco espaço na Europa encontram no Brasil um campeonato competitivo
com bom salário.
Os times do eixo Rio São Paulo
fazem a contratação de atletas que já estão atuando no profissional. Em
compensação, Grêmio e Internacional estão fazendo o que Barcelona e outros
times da Europa fazem: buscam jogadores ainda na base e formam esses atletas estrangeiros
no próprio clube. Noto que esse caminho, em pouco tempo, também será explorado
por outros times brasileiros. Se por um lado o intercambio é bom, preocupa pelo
fato de que o nosso material humano além de valorizado muito mais do que se
esperava, perdeu qualidade com o passar dos anos.
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