sábado, 18 de janeiro de 2014

Os estrangeiros invadem o Brasil.



A cada nova temporada no futebol brasileiro os clubes vão importando jogadores da América do Sul. A CBF que um dia limitava a 2 o número de estrangeiros por time, passou para três e hoje, ou seja, a partir de 2014, os clubes poderão contar com até 5 atletas nessas condições atuando no time titular. Essa adaptação foi um pedido dos clubes junto a confederação. Antigamente, os clubes do Sul se utilizavam mais dessa alternativa. Porém, agora é válvula de escape para os grandes times de todo o País.

A explicação pela procura de atletas Hermanos é diversa e cito alguns exemplos
- alternativa no mercado brasileiro de talentos vem diminuindo.
- os clubes investem pouco na categoria de base e quando investe nem sempre é da forma correta
- os valores dos bons jogadores brasileiros inflacionaram e tem muito empresário na jogada, o que torna um medíocre em craque.
- Para imprensa qualquer jogador que corre, sabe minimamente cruzar e passar uma bola e de vez em quando faz um golaço já é considerado craque.
- o mercado sul-americano proporciona alternativas interessantes por preços mais atrativos.
- Além disso, esses jogadores de fora que teriam pouco espaço na Europa encontram no Brasil um campeonato competitivo com bom salário.

Os times do eixo Rio São Paulo fazem a contratação de atletas que já estão atuando no profissional. Em compensação, Grêmio e Internacional estão fazendo o que Barcelona e outros times da Europa fazem: buscam jogadores ainda na base e formam esses atletas estrangeiros no próprio clube. Noto que esse caminho, em pouco tempo, também será explorado por outros times brasileiros. Se por um lado o intercambio é bom, preocupa pelo fato de que o nosso material humano além de valorizado muito mais do que se esperava, perdeu qualidade com o passar dos anos.

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