quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sem a estrela solitária


A saída de Seedorf do Botafogo para o Milan significa o fim de uma referência. É indiscutível a qualidade do jogador que não se limita as quatro linhas. Fora de campo, o holandês deu respeito, recuperou a imagem do Botafogo, colocou o time carioca, novamente no cenário mundial e o mais importante, ajudou a molecada a crescer de produção no time.
A passagem do meia pelo Brasil vai deixar saudade por tudo isso que falei. Um cara, aparentemente, boa “praça”. Tive a oportunidade de ver ao vivo o craque em duas oportunidades em Brasília. Foram dois empates do Botafogo, contra Sobradinho (0x0 pela copa do Brasil) e Goiás (1x1 pelo Brasileirão). É incrível como ele já orientava os companheiros em campo. Todas as jogadas ele “cantava” o lance. Apontando para onde a bola deveria ir ou pedindo jogo e distribuindo a “redonda” com qualidade.
Ser um jogador inteligente não necessariamente o tornará um grande técnico. Mas, no Milan, ele terá a oportunidade de começar em um gigante do futebol mundial que não vive os melhores dias. Como todos os técnicos, passaram por momentos turbulentos, mas o fato de ele ter sido um jogador que marcou no clube italiano, terá um pouco mais de tempo para implentar suas ideias e vai conseguir acalmar a torcida milanista que esta carente de títulos e de não mais figurar entre os times de ponta do Calcio.

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