Quando se fala em rolezinho tem muita gente que fica
de cabelo em pé. O movimento que surge como manifestação e reivindicação sobre
os mais diversos temas, toma proporções de violência em algumas cidades. Os
shoppings estão fechando as portas com medo de prejuízos.
Sou de um tempo que quando se falava em “dar um
rolezinho” era como se fosse passear. Isso servia para ir tomar um chimarrão no
parque, apenas caminhar pelas ruas da cidade, ir ao shopping namorar ou curtir
um cinema ou até mesmo ir a praça de alimentação. Recordo que juntávamos uma
turma, seja na praia ou na cidade, para “Pegar as gurias”. Quase sempre as
investidas eram frustradas, desajeitadas ou tolas. Mas também quando dava
certo, era um golaço, do tipo final de campeonato
O rolezinho era, sim, algo puro. Tudo para encontrar
divertimento. Até tinha uma certa malicia em meio a tanta ingenuidade. Acho
ruim quando hábitos e costumes virem atos de vandalismo. Estamos perdendo o
lado lúdico de tudo e transformando em rebeldia ou tolerância zero. Sem contar
a necessidade de se sentir “vitima” em tudo quanto é situação.
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