quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Quando o “rolezinho” era algo puro


Quando se fala em rolezinho tem muita gente que fica de cabelo em pé. O movimento que surge como manifestação e reivindicação sobre os mais diversos temas, toma proporções de violência em algumas cidades. Os shoppings estão fechando as portas com medo de prejuízos.

Sou de um tempo que quando se falava em “dar um rolezinho” era como se fosse passear. Isso servia para ir tomar um chimarrão no parque, apenas caminhar pelas ruas da cidade, ir ao shopping namorar ou curtir um cinema ou até mesmo ir a praça de alimentação. Recordo que juntávamos uma turma, seja na praia ou na cidade, para “Pegar as gurias”. Quase sempre as investidas eram frustradas, desajeitadas ou tolas. Mas também quando dava certo, era um golaço, do tipo final de campeonato

O rolezinho era, sim, algo puro. Tudo para encontrar divertimento. Até tinha uma certa malicia em meio a tanta ingenuidade. Acho ruim quando hábitos e costumes virem atos de vandalismo. Estamos perdendo o lado lúdico de tudo e transformando em rebeldia ou tolerância zero. Sem contar a necessidade de se sentir “vitima” em tudo quanto é situação.

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