Texto escrito por Eduardo Neto
Conheço muitas pessoas que consideram seus aniversários o dia mais importante do ano. Talvez isso seja um traço que cada um traga de sua infância. Me refiro a aquela bagagem que formamos nos primeiros anos de nossa vida e depois carregamos até o fim dela. De qualquer forma, respeito e concordo com todos que pensam dessa forma. É realmente um dia especial. Nos sentimos especiais quando as pessoas lembram de nós, recebemos presentes, visitas, ligações, abraços e outros cumprimentos. Quem não gosta de se sentir querido?
Já os meus aniversários costumam gerar histórias que poderei contar para meus netos; disso tenho certeza. Nos três últimos não tive muita sorte e, por isso, deixarei essas de fora. Mas trago comigo uma experiência que a maioria das pessoas não tem: fazer aniversário em um feriado. E não é um feriado qualquer, pois falo de sete de setembro.
Consigo lembrar claramente de como era na escola. Os colegas que faziam aniversário durante a aula, recebiam algo da professora, a turma cantava parabéns, ganhavam algum tipo de “lanche especial”, e outras pequenas homenagens. Depois chega a época das sacanagens, quando os companheiros de classe passam a levar ovos, farinha, erva-mate e outras coisas, que misturadas e devidamente aplicadas no cabelo, podem transformar-se em um shampoo um tanto difícil de se retirar.
No meu caso, tudo sempre foi diferente. Nada de festinhas de turma, ou shampoos estranhos. Normalmente havia o compromisso de participar do desfile da escola nas ruas de São Leopoldo. Nesses dias, a preocupação com a bateria, as bicicletas, a organização das filas e outros detalhes do desfile, faziam até com que eu me esquecesse que aquele deveria ser meu dia especial.
Quando perdi o interesse pelos desfiles, algo que não demorou a acontecer, entrei na fase das festinhas caseiras. Porém, como minha cidade fica perto do litoral, as famílias de meus amigos mais próximos optavam por ir para a praia e meu evento perdia público.
Depois dos 18 anos, os ventos começaram a soprar ao meu favor. Passei a ter a oportunidade comemorar em casas noturnas, ou ir à praia com os amigos que viajavam com suas famílias quando éramos crianças. A partir daí foi uma beleza. O “aniversário do Batata”, em algum lugar, na véspera do feriado passou a ser algo que me fez entender o sentimento citado no início deste texto. Amigos reunidos, fazendo um churrasco, dançando em uma festa ou tomando uma cerveja comigo.
Sou uma pessoa que pensa demais na vida e, normalmente, durante essas divagações é que percebo como esses pequenos detalhes podem fazer tanta diferença. Acho até engraçado quando alguém comenta comigo: “Meu aniversário caiu em um domingo. Que estranho!”. Normalmente me limito a responder que sei como é, pois o meu é sempre em um “domingo”.
Já os meus aniversários costumam gerar histórias que poderei contar para meus netos; disso tenho certeza. Nos três últimos não tive muita sorte e, por isso, deixarei essas de fora. Mas trago comigo uma experiência que a maioria das pessoas não tem: fazer aniversário em um feriado. E não é um feriado qualquer, pois falo de sete de setembro.
Consigo lembrar claramente de como era na escola. Os colegas que faziam aniversário durante a aula, recebiam algo da professora, a turma cantava parabéns, ganhavam algum tipo de “lanche especial”, e outras pequenas homenagens. Depois chega a época das sacanagens, quando os companheiros de classe passam a levar ovos, farinha, erva-mate e outras coisas, que misturadas e devidamente aplicadas no cabelo, podem transformar-se em um shampoo um tanto difícil de se retirar.
No meu caso, tudo sempre foi diferente. Nada de festinhas de turma, ou shampoos estranhos. Normalmente havia o compromisso de participar do desfile da escola nas ruas de São Leopoldo. Nesses dias, a preocupação com a bateria, as bicicletas, a organização das filas e outros detalhes do desfile, faziam até com que eu me esquecesse que aquele deveria ser meu dia especial.
Quando perdi o interesse pelos desfiles, algo que não demorou a acontecer, entrei na fase das festinhas caseiras. Porém, como minha cidade fica perto do litoral, as famílias de meus amigos mais próximos optavam por ir para a praia e meu evento perdia público.
Depois dos 18 anos, os ventos começaram a soprar ao meu favor. Passei a ter a oportunidade comemorar em casas noturnas, ou ir à praia com os amigos que viajavam com suas famílias quando éramos crianças. A partir daí foi uma beleza. O “aniversário do Batata”, em algum lugar, na véspera do feriado passou a ser algo que me fez entender o sentimento citado no início deste texto. Amigos reunidos, fazendo um churrasco, dançando em uma festa ou tomando uma cerveja comigo.
Sou uma pessoa que pensa demais na vida e, normalmente, durante essas divagações é que percebo como esses pequenos detalhes podem fazer tanta diferença. Acho até engraçado quando alguém comenta comigo: “Meu aniversário caiu em um domingo. Que estranho!”. Normalmente me limito a responder que sei como é, pois o meu é sempre em um “domingo”.
como é que é????
ResponderExcluirtá de niver dia 12????
avisa!!!!!!!!!!
beijos